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O artigo analisa o papel da migração interna na convergência de rendimentos do trabalho entre unidades da Federação Brasileira, considerando a mobilidade da força de trabalho no modelo Solow-Swan (1956). Para tanto, são usados modelos de crescimento com dados em painel dinâmico, estimados por meio de estimadores de GMM de sistema descritos em Arellano e Bover (1995) e Blundell e Bond (1998), os quais possuem a vantagem de considerar algumas fontes de inconsistências comuns às estimativas de crescimento. Embora os resultados mostrem convergência absoluta dos rendimentos, esse processo não se manteve quando se controlou para diferenças entre os estados estacionários das unidades da Federação, portanto, não foi possível corroborar a hipótese de convergência condicional. Contudo, a relação negativa entre a mobilidade de trabalhadores e o crescimento dos estados sugere que a contribuição da migração seria no sentido de equalizar os rendimentos entre os estados. |