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Os trabalhadores brasileiros recebem melhores remunerações médias no setor público do que receberiam no setor privado. No entanto, há indícios de que essa situação não é homogênea entre as diversas carreiras públicas. O objetivo deste trabalho é buscar evidências empíricas de que os governos estaduais brasileiros não considerariam as carreiras dentro do funcionalismo como um grupo uniforme ao determinar as políticas salariais. Adicionalmente, buscou-se avaliar se há um padrão entre os governos estaduais de maior valorização de determinadas carreiras. Utilizando dados das PNADs dos anos de 2002 a 2005, foi calculado o diferencial de salário entre servidores estaduais e empregados privados para catorze carreiras escolhidas. Os resultados parecem confirmar as hipóteses propostas: os diferenciais público-privados são extremamente variados entre as carreiras dentro de cada estado, mas parecem seguir um padrão fiscais tributários são os mais valorizados e professores de ensino superior os menos valorizados em todos os governos estaduais. |