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Objetivo: avaliar os resultados perinatais de gestantes isoimunizadas submetidas à transfusão intra-uterina no Instituto Fernandes Figueira (Rio de Janeiro, Brasil). Material e métodos: estudodescritivo,retrospectivo,oqualincluiugestantessubmetidasàtransfusão intra-uterina para correção da anemia hemolítica fetal entre 1996 e 2006. Foi analisado o histórico perinatal, os dados referentes à assistência pré-natal durante a gestação e os resultados perinatais. Resultados: 85 mulheres foram submetidas à transfusão intra-uterina, totalizando 90 gestações, 94 fetos (4 gestações gemelares) e 316 transfusões. Todas as gestantes tinham anticorpos anti-Rh(D). Doze fetos (12,8%) estavam hidrópicos quando da primeira transfusão e 5 (5,3%) tinham ascite isolada. Houve dez óbitos perinatais (4 óbitos fetais e 6 neomortos), totalizando uma sobrevida de 89,4%. Fetos sem hidropisia tiveram sobrevida de 92,2%, porémfetoshidrópicosapresentaramumpiorprognóstico, com sobrevida de 76,5%. Conclusões: os resultados descritos confirmam a eficácia e a segurança da transfusão intra-uterina para o tratamento da anemia hemolítica fetal quando realizadas em uma unidade de referência para a assistência perinatal. Objetivo: evaluar los resultados perinatales de las pacientes isoinmunizadas sometidas a transfusión fetal intrauterina en el Instituto Fernandes Figueira (Río de Janeiro, Brasil). Materiales y métodos: estudio descriptivo retrospectivo, que incluyó a mujeres que requirieron transfusión fetal intrauterina entre 1996 y 2006. Se analizaron la historia perinatal, los datos de la asistencia prenatal durante la gestación actual y los resultados perinatales. Resultados: a un total de 85 madres isoinmunizadas, 90 gestaciones y 94 fetos (4 gestaciones gemelares) se les hicieron 316 transfusiones intrauterinas. Todas las 90 gestaciones exhibían anticuerpos anti-Rh(D). Doce fetos (12,8%) demostraban hidropesía en la primera transfusión y cinco (5,3%) tenían ascitis. Ocurrieron diez óbitos perinatales (4 óbitos fetales y 6 óbitos neonatales), totalizando una sobrevida de 89,4%. Fetos sin hidropesía tuvieron una sobrevida de 92,2% y fetos que presentaron hidropesía tuvieron un peor pronóstico, con sobrevida de 76,5%. Conclusiones: los resultados descritos confirman la eficacia y seguridad de la transfusión fetal intrauterina para el tratamiento de la anemia hemolítica inmune, realizada en centros de referencia para enfermedades perinatales. Objective: evaluating the perinatal results of isoimmunised pregnancies submitted to intrauterine foetal transfusion at the Fernandes Figueira Institute (Rio de Janeiro, Brazil). Patients and methods: this was a retrospective descriptive review of the charts of isoimmunised pregnant women submitted to intrauterine foetal transfusion from 1996 to 2006. Perinatal history, antenatal assistance at the index pregnancy and perinatal outcomes were assessed. Results: 316 intra-uterine transfusions were given to 85 pregnant women (to correct foetal anaemia), 90pregnanciesand94foetuses(4twinpregnancies). All 90 pregnancies had the anti-Rh(D) antibody. Twelve foetuses (12.8%) were hydropic at the first intrauterine transfusion and 5 (5.3%) presented ascitis. Survival rate was 89.4%, with 4 foetal deaths and 6 neonatal deaths. However, perinatal survival was 92.2% for non-hydropic foetuses and 76.5% for hydropic ones. Conclusions: these results confirmed the safetyand efficacy of intrauterine transfusion when treating immune haemolytic anaemia if these procedures are performed in reference units for perinatal assistance when high-risk conditions are involved. |