O DIREITO NATURAL E A INCONSTITUCIONALIDADE DOS DELITOS CONTRA A HUMANIDADE: BASES PARA UMA APROXIMAÇÃO AO DEVER DE OBEDIÊNCIA AO DIREITO NO CASO 'SIMÓN'

Autor: DAMIAN LAISE, LUCIANO
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Díkaion Revista de Fundamentación Jurídica, Volume: 24, Issue: 2, Pages: 336-352, Published: JUL 2015
Popis: En el presente artículo se examina el caso "Simón", en el que la Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina declaró la invalidez constitucional de las leyes 23.492 y 23.521 de punto final y de obediencia debida. Tales leyes establecían la renuncia a la persecución penal de delitos de lesa humanidad, en pos de una convivencia social pacífica apoyada en el perdón de hechos de esa naturaleza. La perspectiva que se adoptará en este trabajo está centrada en defender la idea de que lo resuelto por la Corte argentina descansa en una visión transpositivista del derecho. Más en concreto, en una noción de obediencia al derecho que resultaría compatible con una de las tesis centrales de la tradición iusnaturalista. The article looks at the "Simon" case in which the Supreme Court of Argentina declared the Full Stop Law (23.492) and the Law of Due Obedience (23.521) unconstitutional and void. These laws waived prosecution of crimes against humanity, supposedly for the sake of peaceful social coexistence. The perspective adopted in this article focuses on defending the notion that the decision of the Argentine court rests on a trans-positivist vision of the law. More specifically, it is based on a concept of obedience of the law that would be compatible with one of the central hypotheses of the iusnaturalist tradition. No presente artigo, examina-se o caso "Simón", no qual a Suprema Corte de Justiça da Nação Argentina declarou a invalidade constitucional das leis 23.492 e 23.521 de ponto final e de obediência. Tais leis estabeleciam a renúncia à persecução penal de delitos de lesa humanidade em prol de uma convivência social pacífica apoiada no perdão de atos dessa natureza. A perspectiva que se adota neste trabalho está centrada em defender a ideia de que o resolvido pela Corte argentina repousa numa visão transpositivista do direito. Mais em concreto, numa noção de obediência ao direito que resultaria incompatível com uma das teses centrais da tradição iusnaturalista.
Databáze: OpenAIRE