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Resumen Este trabajo problematiza la idea de “espacio turístico” al proponer entenderlo no como un dato cartográfico sino -partiendo de una mirada antropológica- como producto de las prácticas que se realizan en él. Para ello tomamos dos barrios de la ciudad de Buenos Aires como estudios de caso: La Boca y Palermo, diferentes en su historia, paisaje y composición demográfica, pero igualados por su interés turístico. La metodología desarrollada incluyó estrategias etnográficas, análisis de prensa y referentes virtuales. A partir del trabajo de campo se observó cómo los discursos y prácticas sobre estos barrios modelan espacios turísticos diferentes, tanto en términos de la propuesta como del uso y sentidos otorgados por parte de los turistas. Resumo Este trabalho problematiza a ideia de “espaço turístico” ao propor entendê-lo não como um dado cartográfico, mas sim -partindo de um olhar antropológico- como produto das práticas que se realizam nele. Para isso, usamos dois bairros da cidade de Buenos Aires (Argentina) como estudos de caso: La Boca e Palermo, diferentes na sua história, paisagem e composição demográfica, mas igualados pelo interesse turístico. A metodologia desenvolvida incluiu estratégias etnográficas, análise de imprensa e referentes virtuais. A partir do trabalho de campo, observou-se como os discursos e as práticas sobre esses bairros modelam espaços turísticos diferentes, tanto em termos da proposta quanto do uso e dos sentidos outorgados por parte dos turistas. Abstract This paper problematizes the idea of “tourist space” by thinking of it not as a cartographical fact but from an anthropological point of view, as a product of the practices that are carried out in it. To this end we carried out case studies of two neighborhoods in Buenos Aires: La Boca and Palermo, different in terms of history, landscape and demographical composition, but equal in touristic interest. The methodology included ethnographic strategies, analysis of newspapers and virtual references. Based on the fieldwork, we observed how these neighborhoods’ discourses and practices shape different tourist spaces in terms of design as well as in the use and meaning given to them by the tourists. |