Popis: |
Este artículo parte del entendido de que la realidad se va formando como una trama que urde cosas con semánticas, configurando a nivel de la conciencia y del lenguaje una densidad discursiva que devela el contenido de verdad situado en la zona de nuestras experiencias. Veremos que el pensamiento debe traducir las lógicas de trabajo social en una expresión de ruptura ante la totalización impositiva de cánones ideologizantes y deterministas, contenidos en el conocimiento heredado desde la tradición viejo europea del siglo XVII, y que en su condición moderna, con extremada violencia, han incrustado y naturalizado poderosas polarizaciones binarias, como ha sido el caso de la segregación entre los núcleos de teoría respecto de los de práctica y viceversa. Por lo mismo, la disciplina debe relevar una comprensión mediada por el cuestionamiento de una realidad que, también, le interroga, en cuanto movimiento socio-histórico. Ello se erige en la contradicción contingente y dinamizante de las contemporáneas relaciones sociales y su conflictiva manifestación; «imágenes que piensan», como el producto de unas semánticas que entrelazan el potencial enunciativo con el acto proposicional de los trabajadores y las trabajadoras sociales sobre fenómenos en realización, trayendo como resultado la capacidad de nombrar aquello que da sentido a reales oportunidades de cambio o transformación en diversos contextos y espacios sociales. This paper stands on the notion that reality is gradually transforming itself as a weft weaving semantically-loaded things, shaping a discursive density in the spheres of consciousness and language, which unveil the content of truth located in the area of our experiences. We will see that thinking, must translate the rationale of social work in an expression of breaking up with the imposing generalization of ideologizing and deterministic canons, which are contained in old-europe-tradition 17th century inherited knowledge, which in its modern condition have incrusted and naturalized powerful binary polarizations, as was the case of segregation between the cores of theory and those of praxis, and vice versa. For the same reason, social work must relieve some understanding mediated by questioning a reality that questions it at the same time, as a socio-historical movement. This emerges in the contingent and dynamizing contradiction of contemporary social relations and their conflictive disclosure; "thinking images", as the product of some semantics weaving the enunciative potential with social workers' propositional act on phenomena in process, which results in the ability to name all what gives meaning to real opportunities of change or transformation in varied contexts and social spaces. Este artigo parte da ideia de que a realidade se conforma como uma rede que tece coisas mediante semânticas, configurando uma densidade discursiva que, ao nível da consciência e da linguagem, revela o conteúdo de verdade localizado na zona das nossas experiências. Observaremos que o pensamento deve traduzir as lógicas do trabalho social numa expressão de ruptura ante a totalização impositiva de cânones ideologizantes e deterministas contidos no conhecimento herdado da antiga tradição europeia do século XVII. E que a sua condição moderna, de extrema violência, tem incrustado e naturalizado poderosas polarizações binárias, como é o caso da segregação dos núcleos da teoria aos da prática e vice-versa. Por isso, a disciplina deve revelar um entendimento mediado pelo questionamento de uma realidade que também a interpela como movimento sóciohistórico. Tudo isso é erigido na contradição contingente e dinamizante das relações sociais contemporâneas e sua conflituosa manifestação. As «imagens que pensam» são o produto de semânticas que atrelam o potencial enunciativo com o ato proposicional dos trabalhadores e trabalhadoras sociais sobre os fenômenos em andamento, trazendo como resultado a capacidade de nomear aquilo que dá sentido às oportunidades reais de mudança ou transformação em diversos contextos e espaços sociais. |