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RESUMEN: En el presente artículo se indagan las características e implicaciones socioambientales de la cooperación china en infraestructura en Latinoamérica. Para ello, se realiza un análisis de las ideas y acciones de resistencia social a esas iniciativas, mediante un estudio de caso del conflicto socioambiental en torno al Complejo Hidroeléctrico Kirchner-Cepernic en Argentina. Con base en el enfoque neogramsciano de Robert Cox y categorías de la Ecología Política Latinoamericana se argumenta que las resistencias evidencian que el proyecto está atravesado por un conjunto de relaciones de poder material, discursivo e institucional. Ello replica los patrones de explotación de la naturaleza propios del Norte, caracterizados por la desigualdad ambiental. ABSTRACT: This article presents an inquiry about the socio-environmental characteristics and implications of the intervention of China in the infrastructure cooperation in Latin America. In order to characterize the intervention, this article showcases an analysis of ideas and actions of social resistance to the cooperation initiatives in the framework of a case study of the socio-environmental conflict in the Hydroelectric Complex Kirchner-Cepernic in Argentina. Using the Neo-Gramscian perspective presented by Robert Cox and the categories of Latin American Political Ecology, it is argued that the resistance initiatives expose the power relations at material, discursive and institutional level that influence the project. These power relations reproduce the patterns of natural exploitation in the North, which have been characterised by environmental inequality. RESUMO: Neste artigo, questionam-se as características e consequências socioambientais da cooperação chinesa em infraestrutura na América Latina. Para isso, realiza-se análise das ideias e ações de resistência social a essas iniciativas por meio de um estudo de caso do conflito socioambiental em torno do Complexo Hidroelétrico Kirchner-Cepernic na Argentina. A partir de uma abordagem neogramsciana de Robert Cox e de categorias da Ecologia Política Latino-americana, defende-se que as resistências tornam evidente que o projeto está permeado por um conjunto de relações de poder material, discursivo e institucional. Isso reproduz os padrões de exploração da natureza próprios do Norte, caracterizados pela desigualdade ambiental. |