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Resumo O presente trabalho tem por objetivo compreender como a obrigatoriedade do uso do uniforme branco pelas babás na zona sul do Rio de Janeiro se configura em segregação social. O uniforme, enquanto símbolo social, define e determina o lugar de invisibilidade e de subalternidade ocupado por essas trabalhadoras. Para a presente pesquisa foram entrevistadas babás e patroas da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. O uso do uniforme está relacionado com a identificação e a segurança do trabalhador. Contudo, no caso específico da babá, ele carrega consigo um marcador simbólico importante que remete para a submissão, exclusão e separação. |