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Resumo: Introdução: Apesar dos avanços nos serviços de saúde em disponibilizar tecnologias de prevenção, a incidência de HIV na população brasileira continua a aumentar principalmente no sexo masculino. Diante dessa constatação, observa-se a dificuldade que essas pessoas enfrentam no seu dia- a- dia em relação ao tratamento e às redes de apoio. Assim, essa pesquisa partiu da seguinte indagação: “Quais as vivências e os significados de ser diagnosticado e conviver com o HIV e as implicações na vida cotidiana?” Objetivos: Compreender os sentimentoso dos homens que convivem com HIV. Método: Pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas semi-estruturada com 35 homens que fazem acompanhamento em um Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids no interior do do estado de São Paulo, Brasil. Os conteúdos das entrevistas foram submetidos a análise de conteúdo, na modalidade temática. Resultados: A análise possbilitou emergir três temas relacionados aos sentimentos, quais sejam, o medo, a culpa e a solidão. Conclusão: A condição sorológica trouxe a necessidade em lidar com diferentes situações, sendo que a reorganização dessa fase direciona para a mudança no sentido da vida. Identificou-se como um saber aprendido que o HIV não tem cara, assim, os relaxamentos de medidas de proteção são práticos que não devem ocorrer, embora sejam negligenciadas. A educação em saúde foi considerada como potente estratégia para ampliar os conhecimentos para prevenção de doenças e promoção da saúde, especialmente no que se refere à transmissão do HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nesse sentido, destacou-se a importância do vínculo e acolhimento dos profissionais de saúde. |