FAMILIAS DE AGRICULTORES CONVIVIENDO CON PLAGUICIDAS CLANDESTINOS EN EL ESTADO DE PARANÁ - BRASIL

Autor: Aparecida Buriola, Aline, Félix de Oliveira, Magda Lúcia
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Ciencia y enfermería, Volume: 19, Issue: 1, Pages: 37-47, Published: 2013
Popis: A existência e utilização de inseticidas clandestinos, dentre eles o Hexaclorociclohexano, popularmente conhecido como BHC, é um grave problema de Saúde Pública, principalmente para aqueles que convivem com os mesmos. Assim, objetiva-se caracterizar as famílias de agricultores que convivem com BHC e identificar as condições de armazenamento deste produto em suas propriedades rurais. Realizou-se estudo descritivo exploratório. Foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturado, aplicado durante visita domiciliar a 27 famílias, residentes no Noroeste do Estado do Paraná - Brasil. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva simples. Os respondentes foram chefes das famílias, homens em idade economicamente ativa e produtiva, com baixa escolaridade. As famílias eram nucleares, com uma média de 4,8 membros, em grande parte pobre. A maioria delas tem conhecimento sobre a proibição do BHC, porém duas utilizavam o produto para “matar insetos”. Foram encontradas propriedades com quantidades entre um e mais de 1000 quilos de BHC armazenados em sacos de papel ou plástico não íntegro, próximos a alimentos e utensílios domésticos. Acreditamos que a baixa percepção do risco e a falta de orientações adequadas para o armazenamento correto dos estoques do BHC identificados nestas famílias são fatores que aumentam a chance das mesmas ao adoecimento. Assim, é importante conhecer o ambiente das famílias que mantém armazenado este produto altamente tóxico, considerando suas limitações para propor estratégias preventivas em saúde ambiental. Te existence and use of illegal insecticides, among them Hexaclorocyclohexane (HCH), is a serious problem of Public Health, mainly for those that live exposed to it. Thus, it is aimed at to characterize the farmers' families that are daily exposed to HCH and to identify the conditions of storage of this product in rural properties. An exploratory-descriptive study was carried out using a semi-structured interview, applied during home visit to 27 families in the Northwest of Paraná State - Brazil. Data was analyzed through simple descriptive statistical analysis. Te interviewees were head of the families, men in economically active and productive stage, with low education. Te families were nuclear, with an average of 4.8 members, most of them poor. Most of them have knowledge about the prohibition of using HCH; however two were making use of the product “to kill insects”. Properties found in quantities between one and more than 1,000 pounds of HCH stored in paper bags or plastic unhealthy, near food and household. We believe that the low perception of risk and the lack of appropriate guidelines for the proper storage of HCH stocks identified in these families are factors that increase the chance of the same sickness. Thus, it is important to know the environment of the families that keeps stored this highly toxic product, considering its limitations to propose preventive strategies in environmental health. La existencia y utilización de insecticidas clandestinos, entre ellos el Hexaclorociclohexano, popularmente conocido como BHC, es un grave problema de Salud Pública, principalmente para aquellos que conviven con estos insecticidas. Así, el estudio tuvo el objetivo de caracterizar las familias de agricultores que conviven con BHC e identificar las condiciones de almacenamiento de este producto en propiedades rurales. Se realizó un estudio descriptivo exploratorio, utilizando un guión de entrevista semiestructurado, aplicado durante visita domiciliaria a 27 familias, residentes en el noroeste del Estado de Paraná - Brasil. Los datos fueron analizados por medio del análisis estadístico descriptivo simple. Los encuestados fueron jefes de familias, hombres en edad económicamente activa y productiva, con baja escolaridad. Las familias eran nucleares, con una media de 4,8 miembros, en gran parte pobres. La mayoría de ellas tiene conocimiento sobre la prohibición del BHC, sin embargo dos utilizaban el producto para “matar insectos”. En las propiedades investigadas existía cantidades entre uno y más de 1.000 libras de BHC almacenados en bolsas de papel o plástico insalubres, con alimentos y enseres domésticos. Creemos que la baja percepción del riesgo y la falta de directrices apropiadas para el almacenamiento de las existencias BHC identificados en estas familias son factores que aumentan la probabilidad de la misma enfermedad. Por lo tanto, es importante conocer el entorno de las familias que mantiene almacenado este producto altamente tóxico, teniendo en cuenta sus limitaciones para proponer estrategias de prevención en materia de salud ambiental.
Databáze: OpenAIRE