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Este artigo é um relato e, Ao mesmo tempo, uma reflexão sobre duas pesquisas realizadas pela autora em dois bairros da cidade de Criciúma-SC, sul do Brasil, na perspectiva da Psicologia Ambiental. A primeira: o processo de apropriacão do espaco pelos modos de morar e habitar o lugar realizada entre 2002-2006 e a segunda: as calcadas como espaços públicos da cidade de Criciúma-SC realizada em 2007. Os objetivos foram investigar o processo de morar e habitar e a apropriação das calcadas como espacos públicos. As pesquisas foram com abordagem qualitativa, cujo método utilizado foi o estudo de caso. As amostras foram constituidas por 10 moradores de cada bairro e o criterio de escolha dos entrevistados foi o de tempo de moradia. A representatividade da amostra não é dada por dados estatísticos mas sim pelo rigor metodológico e profundidade da análise. As técnicas de coleta de dados foram a observação sistemática, diario de campo, entrevistas e narrativas com os moradores e registros etnográficos. A hipótese implícita está na noção de apropriação. Ou seja, a pessoa só se apropria do lugar identificando-se com ele. A casa apropriada é um fator de sustentabilidade urbana na medida em que o sujeito a incorpora contextualizada no entorno. This article is a report and comment on two researches conducted by the author herself in two districts of the city of Criciúma-SC, southern Brazil, from the environmental psychology perspective. The first one was on the process of appropriation of space by means of living and inhabiting the place, carried out from 2002 to 2006, and the second one deals with sidewalks as city of Criciúma-SC's public spaces, carried out in 2007. The objectives were to investigate the process of living and inhabiting, and the appropriation of sidewalks as public spaces. The researches were qualitative and based on case studies. The samples came from 10 residents from each neighborhood and they were chosen for the interviews based on time of living in the area criterion. The representativeness of the sample is not given by statistical data but by the methodological rigor and depth of analysis. The data collection techniques were systematic observation, afield diary, interviews and residents narratives and ethnographic records. The assumption is implicit in the notion of ownership. People only belong to a place when they identify themselves with it. A house ownership becomes a variable of urban sustainability when the subject incorporates contextualized in its surroundings. |