Autor: |
Rosa, Moacyr Alexandro, Marcolin, Marco Antônio, Elkis, Hélio |
Jazyk: |
angličtina |
Rok vydání: |
2005 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Revista Brasileira de Psiquiatria, Volume: 27, Issue: 3, Pages: 178-184, Published: SEP 2005 |
Popis: |
BACKGROUND: Treatment noncompliance among schizophrenic patients is as high as 50%. In order to rate compliance and assess the most significant differences between compliant and noncompliant patients, a Brazilian population of schizophrenic outpatients was followed for one year. METHODS: Fifty outpatients were selected. Clinical interview, the Brief Psychiatric Rating Scale - Anchored version (BPRS-A) and an expanded version of the Rating of Medical Influences (ROMI) scale (used to rate patient attitudes toward compliance) were applied at baseline. The BPRS-A was used in the follow-up visits (approximately once a month). Missing two consecutive appointments without explanation or taking less than 75% of the medication (by written family report) was considered noncompliance. RESULTS: Noncompliance was 48% over one year. Patients in the noncompliant group presented initial worsening of psychotic symptoms (p< 0.05) and had been treated for a shorter length of time (p = 0.007). The ROMI scale showed that "perceived day-to-day benefit" was most strongly correlated with compliance, and feeling "distressed by side effects" was most strongly correlated with noncompliance. DISCUSSON: This study evaluates the frequency of noncompliance and the main reasons for complying in a population of schizophrenic outpatients. CONCLUSIONS: Severity of psychopathology was found to correlate with noncompliance (although not necessarily as its cause), as well as with duration of treatment. Noncompliance rates are high and must be taken into account in any treatment program. INTRODUÇÃO: A não aderência ao tratamento em pacientes com esquizofrenia chega a 50%. Com a finalidade de avaliar a taxa de aderência e as principais diferenças entre pacientes aderentes e não aderentes, uma população de pacientes esquizofrênicos em tratamento ambulatorial foi acompanhada por um ano. MÉTODOS: Cinqüenta pacientes foram selecionados. Foi realizada uma entrevista clínica e aplicadas as escalas BPRS-A (Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica - Versão Ancorada) e uma versão expandida da ROMI (Escala de Influências Medicamentosas) na avaliação basal. A BPRS-A foi utilizada nas visitas seguintes (cerca de uma vez por mês). A falta consecutiva a duas consultas sem explicação ou a ingestão de menos de 75% (segundo relato familiar escrito) da medicação foram consideradas não aderência ao tratamento. RESULTADOS: A taxa de não aderência encontrada foi de 48% em um ano. O grupo não aderente teve uma piora na sintomatologia psicótica inicial (p < 0,05) e havia estado em tratamento por um tempo mais curto (p = 0,007). A escala ROMI mostrou que a "percepção de benefício diário" foi o fator mais associado à aderência e o sentimento de "desconforto por efeitos colaterais" estava mais associado à não aderência. DISCUSSÃO: Este estudo avalia a freqüência de não aderência e as principais razões para aderir ao tratamento numa população de pacientes esquizofrênicos. CONCLUSÕES: A gravidade da sintomatologia pode ser um fator relacionado com a aderência, mas não necessariamente sua causa, bem como o tempo de duração do tratamento. As taxas de não aderência são altas e devem ser consideradas em qualquer programa de tratamento. |
Databáze: |
OpenAIRE |
Externí odkaz: |
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