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OBJECTIVE: To assess hematological and biochemical features of splenic effluent blood and their influence on the rise of hematological values after splenectomy. METHODS: we studied 20 patients undergoing surgical treatment for schistosomatic portal hypertension. We collected blood samples for CBC, coagulation, bilirubin and albumin in the splenic vein (perioperative) and peripheral blood (immediately pre and postoperative periods). RESULTS: the splenic blood showed higher values of red blood cells, hemoglobin, hematocrit, platelet count, total leukocytes, neutrophils, lymphocytes, monocytes, eosinophils and basophils, as well as reduction of laboratory coagulation parameters in relation to peripheral blood collected preoperatively. In the postoperative peripheral blood there was an increase in the overall leukocytes and in their neutrophil component, and decreased levels of basophils, eosinophils and lymphocytes. The other postoperative variables of complete blood count and coagulation tests were not different compared with the splenic blood. The albumin values were lower postoperatively when compared to preoperative and splenic blood. There were higher values of direct bilirubin in the postoperative period when compared with the preoperative and splenic blood. Postoperative indirect bilirubin was lower compared to its value in the splenic blood. CONCLUSION: hematological and biochemical values of splenic effluent blood are higher than those found in peripheral blood in the presence of schistosomal splenomegaly. However, the splenic blood effluent is not sufficient to raise the blood levels found after splenectomy. OBJETIVO: verificar valores hematológicos e bioquímicos do sangue efluído do baço e avaliar a sua influência na elevação dos valores hematológicos após esplenectomia. MÉTODOS: foram estudados 20 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para hipertensão porta esquistossomática. Foram coletadas amostras sanguíneas para hemograma, coagulograma, bilirrubinas e albumina na veia esplênica (peroperatório) e no sangue periférico (pré e pós-operatórios imediatos). RESULTADOS: o sangue esplênico apresentou valores maiores de: hemácias, hemoglobina, hematócrito, contagem de plaquetas, global de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, bem como redução dos parâmetros laboratoriais da coagulação em relação ao sangue periférico colhido no pré-operatório. No sangue periférico pós-operatório, houve aumento do global de leucócitos e de seu componente neutrofílico, além de redução dos valores de basófilos, eosinófilos e linfócitos. As demais variáveis do hemograma e do coagulograma pós-operatórios não foram diferentes na comparação com o sangue esplênico. Os valores da albumina foram menores no pós-operatório em relação ao pré-operatório e sangue esplênico. Houve valores maiores para a bilirrubina direta pós-operatória em relação à pré-operatória e à do sangue esplênico. A bilirrubina indireta pós-operatória foi menor em relação ao seu valor no sangue esplênico. . CONCLUSÃO: os valores hematológicos e bioquímicos do sangue efluído do baço são superiores aos encontrados no sangue periférico em presença de esplenomegalia esquistossomática. Entretanto, o efluente sanguíneo esplênico não é suficiente para elevar os níveis sanguíneos encontrados após esplenectomia. |