Effect of assisted calving on uterine puerperal disorders occurrence, and on reproductive efficiency in crossbred dairy cows

Autor: Coury, Luís Fernando Faria, Campos, Carla Cristian, Moraes, Giovanna Faria de, Reis, Natani Silva, Santos, Ricarda Maria dos
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Ciência Animal Brasileira, Volume: 24, Article number: e-75064E, Published: 21 JUL 2023
Popis: The aim of this study was to evaluate the effect of the type of calving (normal or assisted) on the occurrence of puerperal uterine disorders and on the number of artificial inseminations (AI) per conception and pregnancy rate at 150 days postpartum (PPD). Cows were observed during parturition and the type of calving was classified as normal or assisted. Normal calving required no human interference, while assisted calving required a calf removal aid via vaginal access. There were 825 births, 7 stillbirths (0.85%) and 17 twins (2.06%). We analyzed 801 single births, from which 766 (95.63%) were normal and 35 (4.36%) assisted. Were evaluated the uterine disorders occurrence such as retained placenta combined with metritis (PR/ME) and clinical endometritis (CE). The overall occurrences were 10.24% (82/801) of RP/ME, 12.86% for CE and 5.12% for RP/ME and CE. Most of normal calving cows had healthy puerperium (73.89%), whereas a majority of assisted calving cows had uterine disorders (74.29%). The number of AI per conception was similar for cows that had either normal or assisted calving (2.39±0.08 and 3.00±0.43, P = 0.16). There was no evidence of negative influence of calving type on the 150 PPD pregnancy rate of lactating crossbreed dairy cows (P = 0.44). Healthy cows had higher 150 PPD pregnancy rate than cows affected by puerperium uterine disorders (51.65 vs. 42.92%). Normal calving crossbred dairy cows had a healthier puerperium, compared to cows with assisted calving which were more susceptible to puerperium uterine disorders. And cows with a health puerperium have a higher pregnancy rate at 150 days postpartum. Resumo Objetivou-se avaliar em vacas leiteiras mestiças que pariram um bezerro vivo, o efeito do tipo de parto (normal ou assistido) na ocorrência de desordens uterinas puerperais e no número de inseminações artificiais (IA) por concepção e taxa de prenhez 150 dias pós-parto (DPP). As vacas foram monitoradas durante o parto e o tipo de parto foi classificado como normal ou assistido. O parto normal não precisou de interferência humana, enquanto o parto assistido precisou de auxílio para retirada do bezerro por via vaginal. Foram registrados 825 partos, sendo 7 natimortos (0,85%) e 17 gemelares (2,06%). Foram analisados 801 partos simples, dos quais 766 (95,63%) foram normais e 35 (4,36%) foram assistidos. Foram avaliadas a ocorrência de desordens uterinas como a retenção de placenta associada com metrite (RP/ME) e endometrite clínica (EC). A ocorrência das doenças foi de 10,24% (82/801) para RP/ME, 12,86% para EC e 5.12% para RP/ME com CE. A maioria das vacas com parto normal tiveram puerpério saudável (73,89%), enquanto a maioria das vacas com parto assistido apresentaram desordens uterinas (74,29%). O número de IA por concepção foi semelhante nas vacas que tiveram parto normal ou assistido (2,39±0,08 e 3,00±0,43, P = 0,16). Não houve evidência de influência negativa do tipo de parto na taxa de prenhez 150 DPP de vacas leiteiras mestiças em lactação (P = 0,44). Vacas saudáveis apresentaram maior taxa de prenhez 150 DPP do que vacas afetadas por desordens uterinas no puerpério (51,65 vs. 42,92%). Vacas leiteiras mestiças com parto normal tiveram um puerpério saudável, comparadas às que tiveram parto assistido, por sua vez foram mais susceptíveis as desordens uterinas no puerpério. E vacas com puerpério saudável resultaram em maiores taxas de prenhez aos 150 dias pós parto.
Databáze: OpenAIRE