Subclinical Hypothyroidism and Intracytoplasmic Sperm Injection Outcomes

Autor: Coelho Neto, Marcela de Alencar, Martins, Wellington de Paula, Melo, Anderson Sanches de, Ferriani, Rui Alberto, Navarro, Paula Andrea
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 38, Issue: 11, Pages: 552-558, Published: NOV 2016
Popis: Purpose Whether preconception elevated concentrations of thyroid-stimulating hormone (TSH) compromises reproductive outcomes in patients undergoing assisted reproduction techniques (ARTs) remains unclear. This study therefore compared the reproductive outcomes in patients with TSH concentrations of < 2.5 mIU/L, 2.5-4.0 mIU/L, and 4.0-10.0mIU/L undergoing controlled ovarian stimulation (COS) for in vitro fertilization (IVF)/intracytoplasmic sperm injection (ICSI). Methods This retrospective cohort study evaluated the medical records of all women with measured TSH concentrations who underwent IVF/ICSI between January 2011 and December 2012. The patients were divided into three groups: TSH < 2.5mIU/L (group 1); THS ≥2.5 and < 4.0 mIU/L (group 2); and THS ≥4 mIU/L and < 10.0 mIU/L (group 3). Patients who were administered levothyroxine for treating hypothyroidism were excluded from the analysis. The primary endpoints were clinical pregnancy,miscarriage, live birth and multiple pregnancy rates. Results During the study period, 787 women underwent IVF/ICSI. Sixty were excluded because their TSH concentrations were unavailable, and 77 were excluded due to their use of levothyroxine. The prevalence of patients presenting elevated concentrations of TSHwas of 5.07% (using a TSH threshold of 4.0 mIU/L) and of 29.99% (using a TSH threshold of 2.5 mIU/L). Patient characteristics, type of COS, and response to COS did not differ among the three groups, and there were no differences in clinical pregnancy (24.4% versus 25.9% versus 24.2%, p = 0.93); miscarriage (17.1% versus 14.3% versus 12.5%, p = 0.93); live birth (20.2% versus 22.2% versus 21.2%, p = 0.86); and multiple pregnancy rates (27.0% versus 21.4% versus 25.0%, p = 0.90) respectively. Conclusion Response to COS, live birth, and miscarriage rates were not altered in women with elevated concentrations of TSH undergoing IVF/ICSI, regardless of using a TSH threshold of 2.5mIU/L or 4.0mIU/L. These findings reinforce the uncertainties related to the impact of subclinical hypothyroidism on reproductive outcomes in women undergoing COS for ARTs. Resumo Objetivos Se concentrações elevadas de hormônio estimulante da tireoide (TSH) antes do parto comprometem resultados reprodutivos em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida (TRA) é incerto. Este estudo comparou resultados reprodutivos de pacientes com concentrações de TSH < 2,5 mIU/L; 2,5-4,0 mIU/L e 4,0-10,0 mIU/L submetidas a estimulação ovariana controlada (EOC) para fertilização in vitro (FIV)/injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Métodos Este estudo de coorte retrospectiva avaliou prontuários médicos de todas as pacientes que tinham registro de concentrações de TSH submetidas a FIV/ICSI entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. As pacientes foram divididas em três grupos: aquelas com TSH < 2,5 mIU/L (grupo 1); entre 2,5 e 4,0 mIU/L (grupo 2) e entre 4,0 mIU/L e 10,0 mIU/L (grupo 3). As pacientes que estavam em uso de levotiroxina para tratamento de hipotireoidismo foram excluídas da análise. Os desfechos primários foram taxas de gravidez clínica, de abortamento, de nascido vivo e de gravidez múltipla. Resultados Durante o período do estudo, 787 mulheres foramsubmetidas a FIV/ICSI. Sessenta foram excluídas por causa da indisponibilidade das concentrações de TSH, e 77 foram excluídas porque estavam usando levotiroxina. A prevalência de pacientes apresentando elevação das concentrações de TSH foi de 5,07% (usando um limite de TSH de 4,0 mIU/L) e 29,99% (usando um limite de TSH de 2,5 mIU/L). As características das pacientes, tipo de EOC e reposta à EOC não diferiram entre os três grupos, nem houve diferenças nas taxas de gravidez clínica (24,4% versus 25,9% versus 24,2%, p = 0,93); abortamento (17,1% versus 14,3% versus 12,5%, p = 0,93); nascido vivo (20,2% versus 22,2% versus 21,2%, p = 0,86); e taxas de gestação múltipla (27,0% versus 21,4% versus 25,0%, p = 0,90), respectivamente. Conclusão Resposta à EOC, taxa de nascido vivo e de abortamento não foram alteradas em mulheres submetidas a FIV/ICSI com concentrações elevadas de TSH independente de usar um limite de 2,5 ou 4,0 mIU/L. Estes achados reforçam as incertezas relacionadas ao impacto do hipotireoidismo subclínico nos resultados reprodutivos de mulheres submetidas a EOC para TRA.
Databáze: OpenAIRE