Relação entre prontidão para início da alimentação oral e desempenho alimentar em recém-nascidos pré-termo

Autor: Prade, Leila Sauer, Bolzan, Geovana de Paula, Berwig, Luana Cristina, Yamamoto, Raquel Coube de Carvalho, Vargas, Camila Lehnhart, Silva, Ana Maria Toniolo da, Weinmann, Angela Regina Maciel
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Audiology-Communication Research, Volume: 21, Article number: e1662, Published: 03 OCT 2016
Popis: RESUMO Objetivo Verificar se a presença de prontidão para iniciar a alimentação oral, obtida por meio do Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) se relaciona com o desempenho alimentar na primeira oferta oral de leite, com o tempo de transição da sonda para a via oral plena e o tempo de internação hospitalar. Métodos Estudo longitudinal, que envolveu 65 recém-nascidos pré-termo. Foi realizada a avaliação da prontidão para início da alimentação oral, por meio do POFRAS, constituindo-se dois grupos: com e sem prontidão para iniciar a alimentação por via oral, em dois estratos de idade gestacional ao nascer: de 28 a 33 semanas e de 34 a 36 semanas. Em cada estrato, os grupos foram comparados entre si, quanto ao desempenho alimentar na primeira oferta oral de leite (por meio das variáveis proficiência, taxa de transferência e desempenho alimentar oral) e quanto ao tempo de transição da sonda para a via oral plena e o tempo de internação hospitalar. O teste t-Student ou o teste de Wilcoxon foram utilizados para comparar as variáveis contínuas e o teste exato de Fisher, para as variáveis categóricas. Resultados A prontidão para iniciar a alimentação por via oral se relacionou com melhores resultados de proficiência e taxa de transferência na primeira alimentação, contribuindo para a transição mais rápida da sonda para a via oral plena, nas crianças nascidas com idade gestacional entre 28 a 33 semanas. Conclusão a avaliação por meio do POFRAS permite estabelecer um prognóstico da alimentação oral em recém-nascidos pré-termo, menores de 34 semanas. No entanto, não exclui a necessidade de avaliação da biomecânica da deglutição. ABSTRACT Purpose To verify whether readiness for oral feeding as evaluated by the Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) is associated with performance on the first oral feeding; length of transition from tube to full oral feeding, and duration of hospitalization. Methods This was a longitudinal study involving 65 preterm infants. Participants were divided into groups according to readiness for oral feeding as determined by the POFRAS, and gestational age (29-33 weeks and 34-36 weeks). Performance on the first oral feeding (proficiency, transfer rate and overall transfer), number of days from introduction to full independent oral feeding, and length of hospital stay were compared between groups. Continuous variables were compared using Student’s t-test or Wilcoxon’s signed-rank test. Categorical variables were compared using Fisher’s exact test. Results Readiness for oral feeding was associated with higher proficiency and transfer rates on the first oral feeding, resulting in a shorter transition from tube to independent oral feeding in preterm infants with 29 to 33 weeks of gestational age at birth. Conclusion The POFRAS contributed to the prognosis of oral feeding outcomes in preterm neonates with less than 34 weeks of gestational age at birth. However, its use does not eliminate the need for an assessment of swallowing mechanisms.
Databáze: OpenAIRE