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Rice (Oryza sativa L.) is an autogamous species that shows natural crossing rates of up to 3%, where the variations are influenced by genotypes and environments. The present work aimed to evaluate the rates and distances of natural crossing between the upland rice cultivars Guarani and IAC 201. The study was done in the counties of Carpina and Recife, in the State of Pernambuco during the agricultural years of 2001 and 2002, respectively. The Guarani cultivar presents leaf pilosity conditioned by the dominant alleles HLHL and this character was used as a morphologic tracer. On the other hand, the IAC 201 cultivar does not show pilosity because it carries the recessive alleles (hlhl). The experiments were composed of four blocks, constituting of ten circunscribed rows of the cultivar under study, spaced 50 cm between themselves, and in the center of each block the Guarani cultivar was planted. The natural crossing rate and distance were evaluated in the plants resulting from the seeds of the IAC 201 cultivar from natural crossing, expressing pilosity in the leaves. After the evaluation of the plants arising from the first two rows of the experiment carried out in Carpina and the first three rows of the experiment done in Recife, it was concluded that in the first row (0.5 m) there were plants resulting from natural crossing. At this distance, the average crossing rate in Carpina was 0.30% while that in Recife was 0.35%. O arroz (Oryza sativa L.) é uma espécie autógama com taxa de cruzamento natural de até 3%, sendo as variações influenciadas pelos genótipos e ambientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa e a distância de cruzamento natural entre as cultivares de arroz-de-sequeiro Guarani e IAC 201. O estudo foi desenvolvido nos municípios de Carpina e do Recife, no Estado de Pernambuco nos anos agrícolas de 2001 e de 2002 respectivamente. Na cultivar Guarani observa-se pilosidade nas folhas condicionada por alelos dominantes HLHL e essa característica foi utilizada como marcador morfológico. Já na cultivar IAC 201 não, por ser portadora dos alelos recessivos (hlhl). Os experimentos foram compostos por quatro blocos, constituídos de dez linhas circunscritas da cultivar em estudo, espaçados a 50 cm entre si, e no centro de cada bloco plantou-se a cultivar Guarani. A taxa e a distância de cruzamento natural foram avaliadas nas plantas provenientes das sementes da cultivar IAC 201, oriundas do cruzamento natural, expressando pilosidade nas folhas. Após a avaliação das plantas referentes às duas primeiras linhas do experimento desenvolvido em Carpina e das três primeiras linhas do experimento de Recife, constatou-se que apenas na primeira linha (0,5 m) houve plantas resultantes de cruzamento natural. Nessa distância, verificou-se que a taxa média de cruzamento natural de 0,30% em Carpina e de 0,35% no Recife. |