Espessura coroide peripapilar de olhos contralaterais após evisceração do olho doente

Autor: Dirim, Burcu, Sendul, Selam Yekta, Demir, Semra Tiryaki, Kacar, Hakan, Olgun, Ali, Ergen, Erdem, Uzun, Saniye Uke, Guven, Dilek
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Volume: 81, Issue: 4, Pages: 276-280, Published: AUG 2018
Popis: Purpose: To evaluate peripapillary choroidal thickness changes in contralateral eyes of patients who had undergone evisceration of their diseased eyes. Methods: In this retrospective study, peripapillary choroidal thickness parameters in 34 eyes of 34 patients who had undergone diseased-eye evisceration between March 2014 and May 2016 were evaluated using spectral domain optical coherence tomography. The scans were manually delineated to identify the principal surfaces of Bruch’s membrane, the Bruch’s membrane opening, and the anterior sclera. Peripapillary choroidal thickness was measured between the Bruch’s membrane and the anterior sclera at increasing distance away from the Bruch’s membrane opening. The mean peripapillary choroidal thickness values in the contralateral eyes of the patients and those of the control group were compared. Results: The mean peripapillary choroidal thickness was higher in the contralateral eyes of the patients compared with that of normal eyes at all distances from the Bruch’s membrane opening. Conclusion: Increased peripapillary choroidal thickness was noted in the contralateral eyes of the patients, potentially resulting in a thicker choroid. Although further investigation is required to determine the cause, these findings indicate the presence of a compensatory factor in the contralateral eyes. RESUMO Objetivo: Avaliar as alterações da espessura coroide peripapilar em olhos contralaterais de pacientes submetidos à evisceração do olho doente. Métodos: Neste estudo retrospectivo, parâmetros da espessura coróide peripapilar de 34 olhos de 34 pacientes submetidos à evisceração, entre março de 2014 e maio de 2016, foram avaliados com tomografia de coerência óptica de domínio espectral. As varreduras foram manualmente delineadas para identificar as principais superfícies da membrana de Bruch, a abertura da membrana de Bruch e a esclera anterior. A espessura coroide peripapilar foi medida entre a membrana de Bruch e a esclera anterior a uma distância crescente da abertura da membrana de Bruch. Compararam-se os valores médios da espessura coroide peripapilar dos olhos contralaterais dos pacientes e do grupo controle. Resultados: A espessura coroide peripapilar média foi mais espessa nos olhos contralaterais dos pacientes, quando comparada com os olhos normais, em todas as distâncias da abertura da membrana de Bruch. Conclusão: O aumento da espessura coroide peripapilar foi notado nos olhos contralaterais dos pacientes. O espessamento da coroide pode ser resultante do distúrbio. Embora seja necessária uma investigação mais aprofundada para determinar a causalidade, esses achados podem apontar para um fator compensatório dos olhos contralaterais.
Databáze: OpenAIRE