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Um isolado de Fusarium solani f.sp. glycines, coletado em plantas de soja (Glycine max) na região de Cruz Alta - RS, foi utilizado em experimentos conduzidos com o objetivo de avaliar a possibilidade de a semente ser um veículo eficiente de disseminação da podridão vermelha da raiz na cultura da soja. A transferência de propágulos do patógeno para sementes de soja, armazenada durante um, seis e 12 meses, foi realizada através da mistura de grãos de sorgo (Sorghum bicolor), solo e resíduos de colheita, previamente esterilizados e posteriormente infetados, em condições de laboratório, com F. solani f.sp. glycines. As evidências de que sementes de soja podem ser uma das fontes de inóculo primário de Podridão Vermelha da Raiz relacionaram-se à presença de clamidósporos aderidos externamente às sementes, após seis meses de armazenamento. As sementes apresentando crescimento do fungo após 12 meses de armazenamento, um mínimo de 75 unidades formadoras de colônias/ml removidas do tegumento das sementes de soja e plântulas formadas a partir das sementes infetadas após 12 meses de armazenamento mostrando sintomas da doença. A Fusarium solani f.sp. glycines isolate collected in Cruz Alta RS, Brazil, was utilized in these experiments to evaluate the possibility of the Sudden Death Syndrome (SDS) pathogen being transmitted by soybean (Glycine max) seeds. The seedborne nature of SDS pathogen was demonstrated using infected sorghum (Sorghum bicolor) seeds, infested soil, and infected plant debris as transport vehicles of inoculum. The following evidence of soybean seeds being the primary inoculum of SDS pathogen was chlamidospores were externally adhered to the soybean seeds after six months; soybean seeds had with the fungus mycelium after 12 months of storage; 75 c.f.u./ml were removed from the seed coat after 12 months of storage; and the fungus was transmissible after 12 months of storage. |