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RESUMO O texto consiste em pensar a relação da filosofia da educação com a formação de professores, inspirada na metáfora do passo de Gradiva, extraída do romance Gradiva, uma fantasia pompeiana, de Wilhelm Jensen. O foco da discussão se estabelece a partir da apropriação realizada por Freud deste romance, em confronto com a interpretação de Jacques Derrida. Percebe-se a necessidade de dar um passo que redimensiona a sua atuação neste contexto, aprisionada, por vezes, nos arquivos dos currículos dos cursos de licenciatura, a uma posição metafísica na ordem do saber. O artigo termina por incentivar a revisão da busca arqueológica de saberes, pois, assim, mantém contato com o encanto do passo de Gradiva, embora reconheça a sua sina no mal de arquivo. ABSTRACT The text consists of reflecting on the relationship between philosophy of education and teacher education, inspired by the metaphor of Gradiva’s step, taken from Wilhelm Jensen’s novel Gradiva, a Pompeian fantasy. The focus of the discussion is established from the appropriation made by Freud about this novel, in confrontation with the interpretation of Jacques Derrida. The need to take a step that redimensions its performance in this context is realized, imprisoned, at times, in the files of undergraduate courses’ curricula, to a metaphysical position in the order of knowledge. The article ends up encouraging the review of the archaeological search for knowledge, as it maintains contact with the enchantment of Gradiva’s pass, although it recognizes its fate in archive fever. |