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We aimed to assess the proportion of the population in 133 Brazilian municipalities who - from March to August 2020 - had a health problem but failed to seek care or failed to attend to a health service for routine appointment or examination. We conducted a household survey from August 24-27 in 133 Brazilian cities by asking the subjects if, since the beginning of the COVID-19 pandemic in March 2020, they had suffered from a health problem but did not seek care or failed to attend to a routine or screening examination. Poisson regression was used for the analyses. We interviewed 33,250 subjects and 11.8% (95%CI: 11.4-12.1) reported that, since March 2020, they failed to seek care despite being ill, 17.3% (95%CI: 16.9-17.7) failed to attend to a routine or screening examination and 23.9% (95%CI: 23.4-24.4) reported one or both outcomes. Health service closure and fear of the COVID-19 infection were the main reasons for not seeking care. Women and the poorest were more likely to not look for a health service, despite having a health problem or a scheduled routine appointment. On the other hand, those subjects who self-identified as white were less likely to not look for a health service. The COVID-19 pandemic is more critical for the indigenous people and the poorest, and these people are also more likely to not seek care for other health conditions during the pandemic. O estudo teve como objetivo avaliar a proporção da população de 133 cidades brasileiras que apresentou algum problema de saúde entre março e agosto de 2020, mas que deixou de procurar atendimento, ou que deixou de buscar um serviço de saúde para consultas ou exames de rotina. Foram realizadas entrevistas domiciliares entre 24 e 27 de agosto de 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Perguntava-se aos indivíduos se, desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, haviam sofrido algum problema de saúde mais não haviam procurado atendimento, ou se haviam deixado de realizar consultas ou exames de rotina. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Foram entrevistados 33.250 indivíduos, entre os quais 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) relataram que desde março de 2020 haviam deixado de procurar atendimento apesar de estarem doentes, 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) haviam deixado de comparecer a consultas de rotina ou triagem e 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) relataram um ou ambos os desfechos. O fechamento dos serviços de saúde e o medo da infecção pelo SARS-CoV-2 foram os principais motivos para não buscar atendimento. As mulheres e os indivíduos com menor nível socioeconômico mostraram maior probabilidade de não procurarem serviços de saúde em caso de doença, ou de faltar a consultas de rotina previamente agendadas. Por outro lado, indivíduos que se identificavam como brancos eram menos propensos a deixar de procurar os serviços de saúde. A pandemia da COVID-19 está afetando mais duramente os indígenas e as pessoas com menor nível socioeconômico, que também são mais propensos a deixar de procurar atendimento para outras condições de saúde durante a pandemia. Se realizó un estudio con el fin de evaluar la proporción de población en 133 ciudades brasileñas que -de marzo a agosto 2020- tuvieron un problema de salud, pero no consiguieron buscar cuidados, o presentarse en un servicio de salud para consultas de rutina o exámenes. Se llevó a cabo una encuesta domiciliaria entre el 24 y 27 de agosto en 133 áreas urbanas brasileñas. A los encuestados se les preguntó si, desde el principio de la pandemia de COVID-19 en marzo de 2020, habían sufrido algún problema de salud, pero no habían buscado asistencia, o no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o de exploración. Se utilizó una regresión de Poisson para los análisis. Se entrevistó a 33.250 individuos, y un 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) informaron que desde marzo de 2020 no consiguieron buscar asistencia, a pesar de estar enfermos, un 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o visitas de exploración, y un 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) informaron de uno o ambos resultados. El cierre de los servicios de salud y el miedo a contraer COVID-19 fueron las razones principales para no buscar cuidados. Las mujeres y aquellos que tenían un estatus socioeconómico bajo eran más propensos a no buscar asistencia sanitaria, tanto si tenían un problema médico, como para un chequeo rutinario o se saltaban una cita médica programada. Por otro lado, estas personas que se autoidentificaron como blancas eran menos propensas a no buscar asistencia sanitaria. La pandemia de COVID-19 está golpeando duramente a los indígenas y a quienes tienen un estatus socioeconómico bajo, y estas personas también son más propensas a no conseguir buscar asistencia sanitaria relacionada con otros problemas de salud durante la pandemia. |