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Chemical control with herbicides, especially glyphosate, is the main method used to control ryegrass. However, the repeated use of glyphosate has selected resistant ryegrass biotypes. Thus, the ACCase inhibitor herbicides have become the main alternative to control glyphosate-resistant biotypes, being widely used by farmers in Rio Grande do Sul. Repeated use of ACCase inhibitors, in turn, have selected ryegrass biotypes resistant to this herbicide mechanism. Thus, the objective of this study was to evaluate the response of ryegrass biotypes to different clethodim rates by dose-response curves. Increasing doses (0, 12, 24, 48, 72, 96, 144 and 192 g a.i. ha-1) of the herbicide clethodim were applied at the 3-4 ryegrass leaf stage. The variables control at 14 and 28 days after treatment (DAT) and shoot dry weight were evaluated. The data were fitted by nonlinear regression log-logistic and C50 and GR50 were calculated based on the equation. The resistance factor was obtained by the ratio of C50 or GR50 of the resistant biotype by matching the susceptible biotype. Based on the equation parameters, the doses of GR50 64.7 and 234.5 g a.i. ha-1 clethodim and C50 11.2 and 172.1 g a.i. ha-1 clethodim were obtained, at 28 DAT for the susceptible and resistant biotypes, respectively. The ryegrass biotype denominated Cotril is resistant to clethodim, being controlled with a dose 15.3 times greater than that of the susceptible biotype, and a 50% reduction of this biotype occurs with a dose 3.62 times higher than that of the susceptible one. O controle químico com herbicidas, principalmente com uso de glyphosate, é o principal método de controle do azevém. Entretanto, o uso repetido de glyphosate selecionou biótipos de azevém resistentes. Os herbicidas inibidores da enzima ACCase passaram então a ser a principal alternativa de controle de biótipos resistentes ao glyphosate, sendo usados amplamente pelos produtores no Rio Grande do Sul. Contudo, o uso repetido dos inibidores da ACCase, por sua vez, selecionou biótipos de azevém resistentes a esse mecanismo herbicida. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de biótipos de azevém a diferentes doses do herbicida clethodim por meio de curvas de dose-resposta. Para isso, foram utilizadas doses crescentes do herbicida clethodim (0, 12, 24, 48, 72, 96, 144 e 192 g i.a. ha-1) aplicadas no estádio de 3 a 4 folhas do azevém. As variáveis avaliadas foram controle aos 14 e 28 dias após aplicação dos tratamentos (DAT) e matéria seca da parte aérea. Os dados foram ajustados por regressão não linear log-logística e, a partir da equação, calcularam-se C50 e GR50. O fator de resistência foi obtido pela relação do C50 ou GR50 do biótipo resistente pelos correspondentes ao do biótipo suscetível. A partir dos parâmetros da equação, foram obtidas as doses do GR50 de 64,7 e 234,5 g i.a. ha-1 de clethodim e do C50 de 11,2 e 172,1 g i.a. ha-1 de clethodim, aos 28 DAT, para os biótipos suscetível e resistente, respectivamente. O biótipo de azevém denominado Cotri1 é resistente ao clethodim, sendo controlado com uma dose 15,3 vezes maior que o respectivo suscetível, e a redução de 50% da matéria seca desse biótipo ocorre com uma dose 3,62 vezes maior, comparado ao suscetível. |