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BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of this study was to descriptively evaluate the symptom of pain and its influence on the quality of life in patients with chronic renal failure on hemodialysis treatment. METHODS: This is a descriptive, cross-sectional exploratory, quantitative approach. We evaluated 50 chronic renal failure patients on hemodialysis treatment through the Brief Pain Inventory and the Kidney Disease and Quality of Life Short Form. The emotional factors were evaluated by the Toronto Alexithymia and Hospital Anxiety and Depression Scales. RESULTS: The predominant age group was 40 to 60 years. 72% of the patients showed some bone changes and the majority interviewed did not have formal jobs at the time of interview. There was a noticeable increase in the intensity of pain in patients with bone alterations when compared to those without, as well as an increased ambulation impairment. The Hospital Anxiety and Depression Scale showed a slight increase in both parameters in those with bone pain. Regarding the quality of life, physical function and work status were the most affected. There was the absence of alexithymia in most of the interviewees, a positive correlation between pain intensity versus physical function (r=-0.14, p=0.03), physical function x work status (r=-0.28, p=0.04) and a negative correlation between alexithymia versus anxiety (r=0.03, p=0.62) and moderate pain versus overall health (r=0.06, p=0.40). CONCLUSION: We found worse outcomes in hemodialysis patients who presented bone alterations, regardless of the source. RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma descritiva, o sintoma da dor e sua influência na qualidade de vida, de pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise. MÉTODOS: Trata-se de uma abordagem descritiva, transversal, exploratória e quantitativa. Foram avaliados 50 pacientes renais crônicos em tratamento de hemodiálise, por meio do Inventário de Dor Breve e do questionário especifico de doença renal. Os fatores emocionais foram avaliados pelas escalas de Alexitimia de Toronto e Hospitalar de Ansiedade e Depressão. RESULTADOS: A faixa etária predominante foi de 40 a 60 anos. Setenta e dois por cento dos pacientes apresentaram algumas alterações ósseas, e a grande maioria entrevistada, não tinha empregos remunerados no momento da entrevista. Houve um aumento notável na intensidade da dor em pacientes com alterações ósseas, quando comparado com aqueles sem, bem como um aumento da deficiência de caminhada. Através da escala de Hospitalar de Ansiedade e Depressão, observou-se que houve um ligeiro aumento em ambos os parâmetros naqueles com dor óssea. Quanto à qualidade de vida, a função física e o status de trabalho foram os mais afetados. Houve ausência de alexitimia na maioria dos entrevistados, correlação positiva entre a intensidade da dor versus função física (r=-0,14, p=0,03), função física versus status do trabalho (r=-0,28, p=0,04), e correlação negativa entre alexitimia versus ansiedade (r=0,03, p=0,62), dor moderada versus saúde geral (r=0,06, p=0,40). CONCLUSÃO: Encontrou-se resultados piores em pacientes em hemodiálise, que apresentaram alterações ósseas, independentemente da fonte. |