Trends in the use of antidepressants among older adults: Bambuí Project

Autor: Loyola Filho, Antônio Ignácio de, Castro-Costa, Érico, Firmo, Josélia Oliveira Araújo, Peixoto, Sérgio Viana
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde Pública, Volume: 48, Issue: 6, Pages: 857-865, Published: DEC 2014
Popis: OBJECTIVE To analyze the trends and factors associated with the antidepressant use among older adults. METHODS This population-based study evaluated older adults in 1997 (n = 351, baseline) and the survivors at the 15th follow-up year (n = 462, in 2012) among the aging cohort of Bambuí. The prevalence of antidepressant use was estimated, and the most commonly used antidepressants each year were identified. Prevalence ratios with 95% confidence intervals were estimated using Poisson regression with robust variance to investigate differences in the prevalence of use between 1997 and 2012. RESULTS The overall consumption of antidepressants (PR = 2.87, 95%CI 1.94;4.25) and of selective serotonin reuptake inhibitors (PR = 7.50, 95%CI 3.74;15.02) was significantly higher in 2012. However, no significant difference was observed in the use of tricyclic antidepressants between the two cohorts (PR = 0.89, 95%CI 0.49;1.62). In the 2012 cohort, antidepressant use was associated with females, increased age, increased income (≥ 4 minimum wages), self-assessment of health as reasonable, and attending ≥ 5 medical consultations in the last 12 months. CONCLUSIONS The increased consumption of antidepressants in the period due to increased use of selective serotonin reuptake inhibitors was consistent with results observed in international studies of different population groups and contexts. The positive correlation observed between antidepressant use and family income may be a warning of possible inequalities in access to mental health services. OBJETIVO Analisar a tendência e os fatores associados ao uso de antidepressivos por idosos mais velhos. MÉTODOS Estudo de base populacional com idosos integrantes da linha base (n = 351, em 1997) e dos sobreviventes no 15º seguimento (n = 462, em 2012) da coorte idosa de Bambuí. Estimou-se a prevalência do consumo de antidepressivos e foram identificados os antidepressivos mais consumidos em cada ano. Razões de prevalência com intervalos de confiança de 95% foram estimadas por meio da regressão de Poisson, com variância robusta, na investigação de diferenças de prevalência no uso do medicamento entre os dois anos. RESULTADOS O consumo global de antidepressivo (RP = 2,87; IC95% 1,94;4,25) e do grupo dos inibidores seletivos da recaptura da serotonina (RP = 7,50; IC95% 3,74;15,02) foi significativamente maior em 2012. Entretanto, não foi observada diferença significativa no consumo de antidepressivos tricíclicos entre as duas coortes (RP = 0,89; IC95% 0,49;1,62). Na coorte recente (2012), o uso de antidepressivos mostrou-se associado ao sexo feminino, à idade e à renda (≥ 4 salários mínimos) mais elevadas, à autoavaliação da saúde como razoável e à realização de cinco ou mais consultas médicas nos últimos 12 meses. CONCLUSÕES O crescimento do consumo de antidepressivos no período, devido ao aumento no uso dos inibidores seletivos da recaptura da serotonina, mostrou-se consistente com o observado em estudos internacionais, com diferentes populações e contextos. A associação positiva observada em relação à renda alerta para possível desigualdade no acesso aos serviços de saúde mental.
Databáze: OpenAIRE