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OBJETIVO: Fazer uma revisão de 225 exames de urografia excretora, analisando estatisticamente as principais alterações relacionadas com o trato urinário, e reafirmar a utilidade do método. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo realizado a partir de levantamento de 225 exames de urografia excretora realizados no período de 2/1/2002 a 29/11/2002, no Serviço de Radiologia do Hospital Santa Cruz da Beneficência Portuguesa de Niterói. RESULTADOS: Do total de 225 exames, 173 (76,9%) apresentaram alterações radiológicas (anatômicas, congênitas, adquiridas, funcionais, relacionadas a litíase, cirurgias e outros) e 52 (23,1%) foram normais. A alteração mais freqüente foi a urolitíase (35,9%), seguida da dilatação do sistema pielocalicial (9,9%). Observamos que 110 (48,9%) eram pacientes do sexo masculino e 115 (51,1%), do sexo feminino. O paciente mais jovem tinha apenas dois meses de idade e o mais idoso, 84 anos. CONCLUSÃO: Apesar do advento de novas técnicas diagnósticas como o ultra-som, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, a urografia excretora continua tendo importante papel diagnóstico, além de constituir excelente ferramenta de auxílio à programação cirúrgica do urologista. OBJECTIVE: To review 225 intravenous urography examinations in order to statistically analyze the main urinary tract related findings and to revalidate the usefulness of the method. MATERIALS AND METHODS: This is a retrospective and descriptive study based on data of 225 intravenous urography examinations performed between 2/1/2002 and 29/11/2002 at the Department of Radiology of "Hospital Santa Cruz/Beneficência Portuguesa de Niterói", Niterói, RJ, Brazil. RESULTS: In a total of 225 examinations, radiological findings (anatomical, congenital, acquired, functional and others) were seen in 173 (76.9%) whereas 52 (23.1%) examinations were normal. The most common finding was calculus (35.9%), followed by dilatation of the calyceal system (9.9%). One hundred and ten patients (48.9%) were male and 115 (51.1%) were female. The youngest patient was 2-month-old and the oldest was 84-year-old. CONCLUSION: In spite of the new imaging modalities such as ultrasound, computed tomography and magnetic resonance imaging, intravenous urography still remains an important and valuable method for the investigation of the urinary tract. |