Colopexia incisional por celiotomia ou transparietal auxiliada por laparoscopia em cães

Autor: Brun, Maurício Veloso, Pippi, Ney Luis, Beck, Carlos Afonso de Castro, Contesini, Emerson Antônio, Pereira, Rosecler Alves, Stedile, Rafael, Bonfada, Adamas Tassinari, Columé, Lucas Marques, Gomes, Kleber, Vieira Junior, Antônio Roberto Pinheiro, Silva, Thiago Félix da
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Ciência Rural, Volume: 34, Issue: 3, Pages: 829-837, Published: JUN 2004
Popis: Com a finalidade de desenvolver a técnica de colopexia transparietal auxiliada por laparoscopia e comparar seus resultados com os da incisional por celiotomia, foram utilizados 24 cães separados em dois grupos, denominados GA e GL. No GA, constituído de oito animais, foram realizadas colopexias incisionais por celiotomia. No GL, realizaram-se colopexias transparietais auxiliadas por laparoscopia. Os cães do GL foram separados em quatro subgrupos (S1, S2, S3, S4) com quatro animais cada, sendo utilizado um material diferente para o apoio externo das suturas para cada subgrupo, a citar: equipo de infusão (S1), disco plástico a partir de frasco de Solução de NaCl (S2), disco confeccionado em borracha de câmara de pneu (S3) e disco construído com tubo de silicone (S4). Aos 14 e aos 28 dias de pós-operatório, realizaram-se novos procedimentos laparoscópicos para avaliação das colopexias e coleta das biópsias. O tempo necessário para a realização das cirurgias foi significativamente maior no GL (p=0,02). Em sete cães do GA, constatou-se a manutenção da colopexia, sendo que todos apresentavam aderência do omento na região da sutura abdominal. Já em três animais do GL, todos do S4, as colopexias não foram mantidas. Na totalidade dos cães desse grupo, foram observadas dermatites e/ou celulites, sendo os melhores resultados obtidos no S3. As principais observações nos exames histológicos aos 14 dias nos animais do GL se referem a maior deposição de tecido conjuntivo no local de aderência do cólon e infiltração deste na musculatura esquelética associada. Já aos 28 dias, não se constataram diferenças entre os grupos. Em ambas as situações, as fibras de colágeno apresentavam-se maturas. Conclui-se que a técnica auxiliada por laparoscopia é viável; contudo, está associada à ocorrência de lesões teciduais no local de contato com os materiais de apoio para a sutura. Entre estes, o disco de borracha é o que demonstra melhores resultados. Two groups of dogs, GA (n=8) and GL (n=16) were used to compare the conventional and the transparietal laparsocopic assisted technique for colopexy and to compare with the conventional surgery. In the GA group, the colopexy was proceded by incisional technique trough celiotomy. In the GL group, the colopexy was performed using the transparietal laparoscopic assisted technique. The GL dogs were separated in four subgroups (S1, S2, S3 and S4) with four dogs each. In each subgroup a different stent was used, capton of infusion tube (S1); plastic disks made with NaCl solutions bottles (S2); disks made with rubber (S3) and silicone disks (S4). The time for complete surgery was statically higher in the GL group than GA. Seven GA dogs maintained the colopexy and all of these presented adherences of the omentum in the suture zone. In three GL animals, all of the S4 subgroup the colopexies were not maintained. In all dogs of this subgroup dermatitis and/or cellulites were observed. Best results were obtained in the S3 subgroup dogs. The main histological observations in the 14d-after surgery biopsies in GL animals were related to a higher connective tissue deposition at the colon adherence, and infiltration of this type of tissue into the associated musculature. In the 28d biopsies, no difference was found between groups. In both groups, the collagen fibers presented mature aspect. Concluding, the transparietal laparoscopic assisted technique is viable, however it’s associated with tissue lesions in the regions in contact with the material used to support the suture. The rubber disk presented better results.
Databáze: OpenAIRE