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OBJECTIVE: Clinical and surgical outcome of patients with subarachnoid hemorrhage (SAH) due to ruptured aneurysm were assessed in comparison to pre-operative data and risk factors such as previous medical history, clinical presenting condition, CT findings and site of bleeding. METHODS: We evaluated 100 consecutive patients with aneurysmal SAH. Gender, color, history of hypertension, smoking habit, site and size of aneurysm, admittance and before surgery Hunt Hess scale, need for cerebro-spinal fluid shunt, presence of complications during the surgical procedure, Glasgow Outcome Scale, presence of vasospasm and of rebleeding were assessed and these data matched to outcome. For statistical analysis, we applied the chi-squared test or Fisher's test using the pondered kappa coeficient. Kruskal-Wallis test was used for comparison of continue variables. Tendency of proportion was analyzed through Cochran-Armitage test. Significance level adopted was 5%. RESULTS: Patients studied were mainly white, female, without previous history of hypertension and non-smokers. Upon hospital admittance, grade 2 of Hunt-Hess scale was most frequently observed (34%), while grade 3 of Fisher scale was the most prevalent. Single aneurysms were most frequent at anterior circulation, between 12 and 24 mm. The most frequent Glasgow Outcome Scale observed was 5 (60%). Hunt Hess upon the moment of surgery and presence of complications during surgical procedure showed positive correlation with clinical outcome (p=0.00002 and p=0.001, respectively). Other variables were not significantly correlated to prognosis. Tendency of proportion was observed between Hunt-Hess scale and Fisher scale. CONCLUSION: Among variables such as epidemiological data, previous medical history and presenting conditions of patients with ruptured aneurysms, the Hunt-Hess scale upon the moment of surgery and the presence of surgical adversities are statistically related to degree of disability. OBJETIVO: Resultado do tratamento de pacientes com hemorragia subaracnóidea (HSA) decorrente de ruptura aneurismática foi avaliado e comparado a variáveis pré-operatórias como história médica pregressa, condição clínica da HSA, achados à tomografia computadorizada (TC) e local de sangramento. MÉTODO: Avaliamos 100 pacientes consecutivos com HSA por ruptura de aneurisma. Variáveis avaliadas foram gênero, cor, história de hipertensão arterial sistêmica e tabagismo, tamanho e local de aneurisma, pontuação à escala de Hunt-Hess à admissão e no momento antes da cirurgia, necessidade de derivação liquórica, presença de complicações durante a cirurgia, escala de resultado de Glasgow (GOS), presença de vasoespasmo e ressangramento. Dados obtidos foram comparados estatisticamente com resultado do tratamento. Testes de qui-quadrado ou Fisher foram aplicados usando coeficiente ponderado kappa. Teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparação de variáveis contínuas. Tendência de proporção foi analisada através do teste de Cochran-Armitage. O nível de significância adotado foi 5%. RESULTADOS: Os pacientes estudados foram predominantemente mulheres brancas sem história de hipertensão ou tabagismo. À admissão hospitalar, grau 2 na escala de Hunt-Hess foi mais frequente (34%), enquanto grau 3 na escala de Fisher foi mais prevalente. Aneurismas mais frequentes foram únicos na circulação anterior, entre 12 e 24 mm. A pontuação na escala de GOS mais frequente foi 5 (60%). Pontuação na escala de Hunt-Hess avaliada no momento da cirurgia e presença de complicações cirúrgicas tiveram correlação positiva com resultado de tratamento (p=0,00002 e p=0,001, respectivamente). As demais variáveis não se mostraram correlacionadas com prognóstico. Tendência de proporção foi observada entre as escalas de Hunt-Hess e Fisher. CONCLUSÃO: Dentre 1-variáveis epidemiológicas, 2-história médica pregressa e 3-condições clínicas da HSA, a pontuação na escala de Hunt-Hess no momento da cirurgia e a presença de complicações cirúrgicas são estatisticamente correlacionadas com resultado de tratamento. |