Long-Term Gastrocolocutaneous Fistula after Endoscopic Gastrostomy: How Concerned Should We Be?

Autor: Jorge Fonseca, Gabriel Paiva de Oliveira, Carla Adriana Santos, Gonçalo Nunes, João Cruz
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: GE: Portuguese Journal of Gastroenterology, Pp 1-7 (2019)
GE-Portuguese Journal of Gastroenterology, Volume: 26, Issue: 6, Pages: 441-447, Published: DEC 2019
Popis: Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is a safe technique for long-term enteral feeding. The most common PEGassociated adverse events are minor. Gastrocolocutaneous fistula (GCCF) results from misplacement of the PEG tube through the colon. The importance of this complication is not currently defined, and there is no clearly established therapeutic algorithm. The authors report a series of 3 cases of GCCF diagnosed and treated in a tertiary center. Case 1: An 88-year-old man underwent PEG due to head and neck cancer. The procedure was uneventful, and the patient remained asymptomatic. After the first PEG tube substitution performed at 6 months, stool drainage through the stoma was observed. Computed tomography (CT) showed a GCCF. After tube removal, the fistula spontaneously closed, and the patient remained under nasogastric feeding until death. Case 2: A 31-year-old man with hereditary spastic paraplegia was submitted to PEG without early complications. The patient remained asymptomatic, and 7 months later, replacement of the PEG tube was planned. Under endoscopic control, the primary tube was removed, but the balloon replacement tube, introduced through the skin, was not observed in the gastric lumen. CT displayed a GCCF that spontaneously closed after a few days. A combined laparoscopic and endoscopic approach was used to resect the fistula tracts and perform a new gastrostomy. Case 3: A 45-year-old man with cerebral palsy was referred to PEG. Skin transillumination was only observed transiently, and the abdominal puncture was performed obliquely. The patient remained asymptomatic until the 7th month, when the primary PEG tube replacement was performed. The percutaneously placed substitution tube did not reach the stomach. GCCF was evident on CT. The fistula spontaneously closed, and the patient was referred to elective surgery for laparoscopic gastrostomy. GCCF is an uncommon complication of PEG. Its clinical course seems to be benign with patients remaining asymptomatic under ambulatory enteral feeding for long periods until PEG tube replacement. Spontaneous fistula closure is the rule in this setting. Laparoscopic gastrostomy should be considered when a new PEG is advised and cannot be safely performed due to colon interposition. A gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) é uma técnica segura, utilizada como acesso para nutrição entérica de longa duração. A maioria dos eventos adversos mais frequentemente associados a esta técnica endoscópica são geralmente de gravidade ligeira. A fístula gastrocolocutânea (FGCC) resulta da transfixação cólica durante o procedimento de PEG. A importância desta complicação não está atualmente definida e nenhum algoritmo terapêutico está validado. Os autores relatam uma série de casos de FGCC diagnosticados e tratados num centro hospitalar terciário. Caso 1: Homem de 88 anos, submetido a PEG por cancro cervicofacial. O procedimento decorreu sem intercorrências e o doente permaneceu assintomático durante o follow-up. Após a primeira substituição do tubo de PEG realizada aos seis meses, constatou-se drenagem de conteúdo fecal pelo estoma. A tomografia computorizada (TC) mostrou uma FGCC. Após a remoção do tubo a fístula encerrou espontaneamente e o doente permaneceu sob nutrição entérica por sonda nasogástrica até ao óbito. Caso 2: Homem de 31 anos com Paraplegia Espástica Hereditária, submetido a PEG sem intercorrências imediatas. O doente permaneceu assintomático e sete meses depois foi realizada substituição do tubo primário de PEG. Sob controlo endoscópico, o tubo inicial foi removido mas o tubo secundário com balão, introduzido através da pele, não foi identificado no lúmen gástrico. A TC mostrou uma FGCC que encerrou espontaneamente após alguns dias. Uma abordagem laparoscópica e endoscópica combinada foi posteriormente utilizada para ressecar os trajetos fistulosos e realizar uma nova gastrostomia. Caso 3: Homem de 45 anos com Paralisia Cerebral, referenciado para PEG. Durante o procedimento a transiluminação da parede abdominal apenas foi observada transitoriamente e a punção realizada com orientação oblíqua. O doente permaneceu assintomático até ao sétimo mês, altura em que foi realizada substituição do tubo primário. O tubo de substituição inserido percutaneamente não atingiu o estômago. Uma FGCC foi observada na TC. A fístula encerrou espontaneamente e o doente foi referenciado para gastrostomia laparoscópica eletiva. A FGCC é uma complicação invulgar da PEG. O seu curso clínico aparenta ser benigno e os doentes permanecem assintomáticos sob nutrição entérica domiciliária por longos períodos até à substituição do tubo primário. O seu encerramento espontâneo é a regra. A gastrostomia laparoscópica deve ser considerada quando uma nova PEG está recomendada e não pode ser efetuada com segurança por interposição cólica.
Databáze: OpenAIRE