Termocoagulação endoscópica do esôfago de Barrett com plasma de argônio sob diferentes potências: análise histopatológica e de sintomas pós-procedimento

Autor: Flávio Heuta Ivano, Giorgio Alfredo Pedroso Baretta, Hugo Daniel Welter Ribeiro, Vanessa Puccinelli Dotti, Jorge Eduardo Fouto Matias, Sérgio Ossamu Yoshii
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.36 n.2 2009
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Vol 36, Iss 2, Pp 110-117
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Volume: 36, Issue: 2, Pages: 110-117, Published: APR 2009
Popis: OBJETIVO: Definir qual a melhor potência a ser empregada de forma a atingir a profundidade necessária para ablação com o menor número de sintomas pós-procedimento. MÉTODO: Foram estudados 28 pacientes com esôfago de Barrett, após tratamento cirúrgico do refluxo ou em uso de bloqueadores de bomba de prótons, submetidos à ablação endoscópica, randomizados em dois grupos com potências diferentes - 50 ou 70W. Imediatamente após, foram realizadas biópsias endoscópicas das áreas fulguradas. A sintomatologia foi avaliada por questionário telefônico. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos quanto a idade, a extensão do esôfago de Barrett, a porcentagem da circunferência esofagiana coagulada e a duração dos sintomas. A dor foi o sintoma predominante e a disfagia ocorreu de forma transitória. Houve correlação negativa moderada entre número de sintomas e potência (potência mais baixa com maior número de sintomas), porém sem diferença significativa. Em 40% dos casos em que se utilizou menor potência obteve-se fragmentos que atingiram apenas a porção superficial da mucosa, o que só ocorreu em 10% dos casos no grupo de 70W. Não foi observada diferença significativa entre a potência utilizada ou o acometimento da muscular da mucosa e o número de sintomas. CONCLUSÕES: A utilização de potência de 70W durante a coagulação do esôfago de Barrett com plasma de argônio sugere associação com menor incidência de metaplasia colunar especializada residual abaixo do epitélio escamoso neoformado. OBJECTIVE: To establish the ideal power to be employed in order to get the effective ablation and the lowest rate of symptoms at argon plasma thermocoagulation in Barrett's esophagus (BE). METHODS: Twenty-eight asymptomatic patients with BE, were randomly divided in two groups of different ablation powers, 50W or 70W. After endoscopic ablation and biopsies from the treated area for histological analyses, symptoms were evaluated through a questionnaire answered by phone. RESULTS: Thirteen patients without specialized columnar metaplasia were excluded and the remaining fifteen patients, seven men (46,7%) and eight women (53,3%), with an average age of 53 years +10,4, composed the two groups: 10 patients at the 70W power and 5 at the 50W power group. There was no significant difference between the groups regarding age, BE extent, percentage of coagulated esophageal circumference and the duration of symptoms. Pain was the most important symptom, with a mean duration of 10,3 + 9,7 days. When power was compared to symptoms, although not statistically significant, a moderate negative correlation was noted. Endoscopic biopsies showed ablation restricted to the mucosa's superficial layer in 40% of the cases in the lower power group, and only 10% in the higher power group, although deeper layers of the mucosa were compromised. There were no statistical significant differences when comparing the different powers to the penetration through the mucosa's layers and the symptoms. CONCLUSION: There are evidences that the 70W potency argon plasma coagulation for BE leads to a lower incidence of residual specialized columnar metaplasia under the new scamous epithelium.
Databáze: OpenAIRE