Fatores que interferem na evolução motora e psicossocial do paciente vitima de traumatismo craniencefalico grave
Autor: | Oliveira, Rosmari Aparecida Rosa Almeida de |
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Přispěvatelé: | Araújo, Sebastião, 1954, Falcão, Antonio Luis Eiras, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.2002.276732 |
Popis: | Orientador: Sebastião Araujo Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução. O traumatismo craniencefálico (TCE) tem aumentado na população civil numa relação direta com o desenvolvimento tecnológico, especialmente devido à grande circulação de veículos automotores, e, mais recentemente, devido ao aumento da violência nos grandes centros urbanos. Atinge principalmente a população jovem, na fase mais produtiva da vida, gerando seqüelas físicas, econômicas e psicossociais de grandes proporções. A escala de resultados de Glasgow (ERG) é utilizada mundialmente para acompanhar a evolução desses pacientes. Objetivos. Avaliar se a gravidade da lesão, estimada pela escala de coma de Glasgow (ECG) na entrada, e se a ERG na alta hospitalar (ERGALTA) podem ser utilizadas como índices prognósticos e quais são os principais fatores que interferem na evolução final a longo prazo (t ³ 1 ano) após TCE grave (ECG £ 8). Metodologia. Esta pesquisa foi realizada junto ao HC-UNICAMP, em duas fases: a primeira foi retrospectiva, com coleta de dados de prontuários relativos ao período de internação hospitalar dos pacientes; a segunda foi prospectiva, onde os pacientes foram submetidos a uma avaliação neurológica clínica e fisioterápica após um tempo ³ 1 ano do TCE para verificar suas evoluções. A ERG foi aplicada em dois momentos: na alta hospitalar (ERGALTA) e após um tempo ³ 1 ano de evolução (ERGTARDIA). Resultados. Foram incluídos na análise 45 pacientes vítimas de TCE grave (36M, 9F), com idade média de 24,6 ± 10,4 anos. A causa mais freqüente do TCE foi o acidente automobilístico (46,7%). A pontuação da ERGALTA foi: 2 = 2 (4,4%); 3 = 27 (60%); 4 = 15 (33,3%) e 5 = 1 (2,2%). A pontuação da ERG tardia foi: 1 = 5 (11,1%); 2 = 1 (2,2%); 3 = 7 (15,6%); 4 = 9 (20%) e 5 = 23 (51,1%). As seguintes variáveis mostraram-se estatisticamente significativas como índices prognósticos de longo prazo: ERGALTA (p = 0,03), a necessidade de neurocirurgia (p = 0,008) e o tipo de lesão (difusa vs focal; p = 0,009). Nas associações isoladas, a presença de pneumonia e a idade mais avançada mostraram-se também fatores de pior prognóstico (p < 0,05). Outros achados importantes foram: alterações de comportamento (97,7% dos casos) e queda da produtividade profissional prévia em 35% (p = 0,001). A fisioterapia mostrou-se como uma parte importante da reabilitação dos pacientes, relatada em 67% dos casos, porém não esteve associada ao prognóstico dos mesmos, mas apenas ao seus graus de dependência segundo a ERGTARDIA (p = 0,007). Conclusões. Nestes pacientes com TCE grave (ECG £ 8), a ECG de entrada não se mostrou útil como índice prognóstico a longo prazo, mas a ERGALTA sim. Os principais fatores que estiveram associados a uma pior evolução tardia (ERGTARDIA) dos pacientes após o TCE foram: o tipo de lesão (difusa vs focal), a presença de pneumonia, a necessidade de neurocirurgia e a idade mais avançada dos pacientes Abstract: Introduction. Severe traumatic brain injury (STBI) has been increasing in civilian life in a direct relationship to technological development, especially do to traffic accidents and escalating urban violence. Young people, who are in their most productive phase of life, are more vulnerable to SBTI, leading to enormous medical, psychological, economical and social sequels. The Glasgow Outcome Scale (GOS) has been largely used for long term evaluation of SBTI patients. Objectives. To evaluate if initial injury severity, estimated by Glasgow Coma Scale (GCS), and if GOS at hospital discharge (GOS-HD) can be used as prognostic indexes, and which are the main factors that affect long term (t ³ 1 year) SBTI (GCS £ 8) patients outcome. Methodology. This was an observational study and had been conducted in a teaching hospital (HC-UNICAMP), in two phases: the first one was retrospective, with data acquisition from patient¿s hospital staying medical records; and the second one was prospective, when patients with a pasting time ³ 1 year since SBTI were submitted to neurological and physiotherapeutic evaluation. The GOS was estimated at two moments: at hospital discharge (GOS-HD) and after a an evolution time ³ 1 year after head trauma (GOS-LATE). Results. Forty five SBTI patients (36 M; 9 F), age 24.6 ± 10.4 years, were included in this study. The most frequent SBTI cause was car accident (46.7%). GOS-HD evaluation has shown: 2 = 2 (4.4%); 3 = 27 (60%); 4 = 15 (33.3%); and 5 = 1 (2.2%). GOS-LATE has shown: 1 = 5 (11.1%); 2 = 1 (2.2%); 3 = 7 (15.6%); 4 = 9 (20%) e 5 = 23 (51.1%). The following variables has been established as significantly long term prognostic indexes: GOS-HD (p = 0.03), the need of neurosurgical interventions (p = 0.008) and the type of lesion (diffuse vs focal; p = 0.009). The presence of pneumonia and more advanced age were also associated with poorest prognosis (p < 0.05). Additional important findings were: behavioural alterations (97.7%) and a 35% decline in previous professional productivity (p = 0.001). Physiotherapeutic interventions had been shown to be an important tool in patients¿ rehabilitation, reported by 67% of them, but it was not associated with long term prognosis, only reflecting their physical dependence grade according to GOS-LATE (p = 0.007). Conclusions. In these SBTI patients (GCS £ 8), GCS has not been shown as an useful long term prognostic index, but GOS-HD has did. The main factors that had been associated with poor long term outcome (GOS-LATE) were: the type of lesion (diffuse vs focal), the presence of pneumonia, the need of neurosurgical interventions and more advanced age Mestrado Pesquisa Experimental Mestre em Cirurgia |
Databáze: | OpenAIRE |
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