Incidência de dispepsia pós-operatória não está associada com uso profilático de medicamentos
Autor: | Sara Yumi Tsuchie, Fernando Souza Nani, Joaquim Edson Vieira |
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Jazyk: | angličtina |
Předmět: |
Adult
Male Cuidados pós-operatórios medicine.medical_specialty Adolescent Treatment outcome Prevention and control [subheading] Ranitidina lcsh:Medicine Anesthesia General Omeprazol Ranitidine Young Adult Postoperative care Postoperative Complications Humans Medicine Dyspepsia Dispepsia Aged Aged 80 and over Gynecology business.industry Incidence (epidemiology) lcsh:R Proton Pump Inhibitors General Medicine Middle Aged Treatment Outcome Histamine H2 Antagonists Anesthesia Recovery Period Female prevenção & controle business Omeprazole |
Zdroj: | São Paulo Medical Journal, Vol 132, Iss 4, Pp 219-223 Sao Paulo Medical Journal, Volume: 132, Issue: 4, Pages: 219-223, Published: 20 MAY 2014 Sao Paulo Medical Journal v.132 n.4 2014 São Paulo medical journal Associação Paulista de Medicina instacron:APM |
ISSN: | 1806-9460 |
Popis: | CONTEXT AND OBJECTIVE: Preoperative fasting guidelines do not recommend H2 receptor antagonists or proton pump inhibitors. This study investigated prophylactic use of gastric protection and the incidence of dyspeptic symptoms in the immediate postoperative period.DESIGN AND SETTING: Non-randomized observational investigation in a post-anesthesia care unit.METHODS: American Society of Anesthesiologists risk classification ASAP1 and ASAP2 patients over 18 years of age were evaluated to identify dyspeptic symptoms during post-anesthesia care for up to 48 hours, after receiving or not receiving prophylactic gastric protection during anesthesia. History of dyspeptic symptoms and previous use of such medications were exclusion criteria. The odds ratio for incidence of dyspeptic symptoms with use of these medications was obtained.RESULTS: This investigation studied 188 patients: 71% women; 50.5% ASAP1 patients. Most patients received general anesthesia (68%). Gastric protection was widely used (n = 164; 87.2%), comprising omeprazole (n = 126; 76.8%) or ranitidine (n = 38; 23.2%). Only a few patients did not receive any prophylaxis (n = 24; 12.8%). During the observation, 24 patients (12.8%) reported some dyspeptic symptoms but without any relationship with prophylaxis (relative risk, RR = 0.56; 95% confidence interval, CI: 0.23-1.35; P = 0.17; number needed to treat, NNT = 11). Omeprazole, compared with ranitidine, did not reduce the chance of having symptoms (RR = 0.65; 95% CI: 0.27-1.60; P = 0.26; NNT = 19).CONCLUSION: This study suggests that prophylactic use of proton pump inhibitors or H2 receptor antagonists was routine for asymptomatic patients and was not associated with postoperative protection against dyspeptic symptoms. CONTEXTO E OBJETIVO: Diretrizes para jejum pré-operatório não recomendam antagonistas dos receptores H2 ou inibidores da bomba de prótons. Este estudo investigou o uso profilático de proteção gástrica e a incidência de sintomas dispépticos no período pós-operatório imediato.TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional não aleatorizado em unidade de recuperação pós-anestésica.MÉTODOS: Pacientes ASAP1 e ASAP2, classificação de risco da American Society of Anesthesiologists, com mais de 18 anos de idade, foram avaliados para identificar sintomas dispépticos durante a recuperação pós-anestésica em até 48 horas, tendo ou não recebido proteção gástrica profilática durante a anestesia. História de sintomas dispépticos e uso prévio de tais medicamentos foram critérios de exclusão. A razão de chances para incidência de sintomas dispépticos com uso desses medicamentos foi obtida.RESULTADOS: Foram estudados 188 pacientes, 71% mulheres, 50,5% dos pacientes ASAP1. A maioria dos pacientes recebeu anestesia geral (68%). Proteção gástrica foi amplamente usada (n = 164; 87,2%), consistindo de omeprazol (n = 126; 76,8%) ou ranitidina (n = 38; 23,2%). Poucos pacientes não receberam qualquer profilaxia (n = 24; 12,8%). Durante a observação, 24 pacientes (12,8%) relataram alguns sintomas dispépticos, porém sem relação com profilaxia (risco relativo, RR = 0,56; intervalo de confiança, IC 95% 0,23-1,35, P = 0,17; número necessário para tratar, NNT = 11). Omeprazol, comparado à ranitidina, não reduziu a chance de ter sintomas (RR = 0,65; IC 95% 0,27-1,60; P = 0,26; NNT = 19).CONCLUSÃO: Este estudo sugere que o uso profilático de inibidores da bomba de prótons ou antagonistas do receptor H2 foi rotina em pacientes assintomáticos e não esteve associado com proteção pós-operatório para dispepsia. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |