Relationships among genomic ancestry, clinical manifestations, socioeconomic status, and skin color of people with sickle cell disease in the State of Pará, Amazonia, Brazil
Autor: | Lorena Madrigal, Ariana Kelly Leandra Silva da Silva, Hilton P. Silva |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: |
lcsh:Ethnology. Social and cultural anthropology
Saúde da população negra media_common.quotation_subject lcsh:Anthropology Ancestry-informative marker Disease doença falciforme Racism Quality of life Health of the black population Medicine Socioeconomic status Amazon media_common clinical symptoms Poverty business.industry Amazon rainforest lcsh:GN1-890 lcsh:GN301-674 Amazônia sintomas clínicos Anthropology Skin color sickle cell disease business SES Demography |
Zdroj: | Antropologia Portuguesa, Iss 37 (2020) |
ISSN: | 2182-7982 0870-0990 |
Popis: | In Brazil about 3500 children are born annually with Sickle Cell Disease (SCD). In the State of Pará, Amazonia, the prevalence is 1%. This article analyzes the Genomic Ancestry (GA) of patients attending the Regional Blood Center in the capital, Belém, in relation to sex, age, clinical manifestations, income, racism, and skin color. Samples were collected from 60 patients (11− 46 years, 34 of them female), and each individual was analyzed for 61 Ancestry Informative Markers (AIM). Semi-structured interviews were conducted to assess socioeconomic status (SES), self-declared color, perception of racism, and symptoms of SCD. From the 55 participants with conclusive DNA samples, 58.2% presented European, 21.8% Amerindian and 20% African DNA. From all the 60 participants, 86.6% self-classified as black or brown, 61.92% were living in poverty and 72% suffered some form of racism due to SCD and/or their skin color. There was an inverse correlation between wage and number of symptoms in all groups. European ancestry and being female was correlated with a greater number of symptoms. In Pará, SCD involves vulnerabilities such as poverty, severe clinical manifestations without treatment, and effects of racism. These results can be useful to develop public policies and to improve quality of life of people with SCD in Brazil and in other countries with heterogeneous populations. No Brasil, nascem cerca de 3500 crianças anualmente com Doença Falciforme (DF). No Estado do Pará, Amazônia, a prevalência é de 1%. Neste artigo, analisa-se a relação entre ancestralidade genômica (AG) de pacientes atendidos no Hemocentro Regional da capital, Belém, com sexo, idade, número de sintomas, renda, racismo e cor da pele. As amostras foram coletadas de 60 pacientes (11-46 anos, 34 mulheres) e cada uma foi analisada para 61 Marcadores Informativos de Ancestralidade (AIM). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas para avaliar status socioeconômico (SES), cor autodeclarada, percepção de racismo e manifestações clínicas. Dos 55 participantes com amostras conclusivas de ADN, 58,2% tinham ADN maioritariamente europeu, 21,8% ameríndio e 20% africano. Do total dos 60 participantes, 86,6% se autoclassificaram como negros ou pardos, 61.92% viviam na pobreza e 72% já sofreram com racismo devido a DF e/ou sua cor de pele. Há correlação inversa entre salário e número de sintomas em todos os grupos. Ascendência europeia e sexo feminino se correlacionaram com maior número de sintomas. No Pará, a DF envolve vulnerabilidades como pobreza, manifestações clínicas sem tratamento e racismo. Os resultados da pesquisa podem ser úteis para gerar políticas públicas e melhorar a qualidade de vida de pessoas com DF no Brasil e em outros países com populações heterogêneas. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |