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Neste artigo discutimos a desigualdade de gênero no rock através do caso do Girls Rock Camp (e seu antecedente Riot Grrrl) como palco de renegociação dessa identidade. Situando-nos no Girls Rock Camp POA, e através de uma metodologia de pendor qualitativo, procuramos: a) verificar seu histórico, os atores envolvidos e as estratégias de articulação, produção e divulgação; b) avaliar o perfil dos participantes e suas principais motivações e representações; c) investigar o uso do ethos Do-It-Yourself (DIY) e mediações tecnológicas na transmissão de conhecimento e práxis musical; e d) averiguar a relação da participação neste campo com a reconstrução fortalecida de uma identidade feminina alicerçada no rock. In this article we discuss gender inequalities in rock through the case of Girls Rock Camp (and their predecessor Riot Grrrl) as a stage of renegotiation of that identity. We address ourselves to Girls Rock Camp Porto Alegre, and through a methodology of qualitative inclination, we seek a) to verify the history, actors involved and strategies of articulation, production and dissemination of this Girls Rock Camp; b) evaluate the participants profile and their main motivations and representations; c) investigate the use of the Do-It-Yourself (DIY) and technological mediations in the transmission of musical knowledge and praxis; and d) investigate the relationship between participation in this field and the strengthened reconstruction of a female identity grounded in rock. |
