Effect of acetylsalicylic acid on the reproductive performance and on offspring from wistar rats

Autor: Débora Cristina Damasceno, Alessandra Yoshida, Gustavo Tadeu Volpato, Marilza Vieira Cunha Rudge, Osmar Clayton Person, Iracema de Mattos Paranhos Calderon
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2002
Předmět:
Zdroj: Revista da Associação Médica Brasileira, Vol 48, Iss 4, Pp 312-316 (2002)
Revista da Associação Médica Brasileira v.48 n.4 2002
Revista da Associação Médica Brasileira
Associação Médica Brasileira (AMB)
instacron:AMB
Revista da Associação Médica Brasileira, Volume: 48, Issue: 4, Pages: 312-316, Published: DEC 2002
ISSN: 1806-9282
Popis: O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo randomizado, controlado e "cego" para investigar se a dose terapêutica de ácido acetilsalicílico (AAS), usado por mulheres grávidas, pode causar efeito tóxico ao embrião ou anormalidades congênitas nos animais de experimentação. MÉTODOS: Foi confirmada a prenhez das fêmeas através da observação da presença de espermatozóides no esfregaço vaginal (1º dia de prenhez - GD1). As ratas acasaladas foram colocadas em gaiolas individualizadas e divididas aleatoriamente para compor os grupos experimentais. Os animais receberam 50 mg/kg/dia de AAS, por via oral (gavage), durante dois períodos diferentes de prenhez. Um grupo de ratas (n=11) recebeu aspirina do 1º ao 4º dia de prenhez (antes de implantação embrionária) para avaliação dos blastocistos, e outro grupo recebeu aspirina do 6º ao 15º dia (período de organogênese) para avaliação fetal. Os grupos controle (n=12) receberam água destilada com mesmo volume e durante os mesmos períodos, semelhante aos respectivos grupos experimentais. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O tratamento de ratas prenhes com AAS, de acordo com dose terapêutica mínima usada por mulheres, não causou efeitos embriotóxicos ou malformações maiores, mas foi responsável pelo aumento das taxas de fetos com dilatação de ureter. Pode ser verificada uma divergência muito grande entre os dados obtidos experimentalmente e em humano, mas não há ainda uma evidência conclusiva dos efeitos adversos em humanos. Existe uma dose de perigo potencial, portanto o uso indiscriminado de ácido de acetilsalicílico (aspirina) é contra-indicado. The aim of this paper was to perform a randomized, controlled and blinded study to investigate if a therapeutic dose of acetylsalicylic acid (ASA), taken by pregnant women, may also cause embryotoxic or congenital abnormalities on experimental animal. METHODS: Females were confirmed to have mated by observations of sperm in a vaginal smear. The day on which spermatozoa were found in the vaginal smear was considered as day 1 of gestation (GD1). After randomization, mated females were assigned to experimental groups and individually caged, were given 50 mg/kg/day of acetylsalicylic acid, by needle gavage once daily, during two different periods of pregnancy. One group of dams (n=11) received aspirin from day 1 to 4 of pregnancy (before embryonic implantation) for evaluation of the blastocysts, and another group received aspirin from day 6 to 15 of pregnancy (organogenic period) for fetal evaluation. Control groups (n=12) received distilled water in same volume and during same periods as their respective experimental groups. RESULTS AND CONCLUSION: The treatment of the dams with ASA, according to minimal therapeutic dose used for humans, did not cause embryotoxic or major malformations on experimental animal but was responsible for rate increased of fetuses presenting ureteric dilatation. After analysis of the data, it appears that, although direct conclusive evidence of adverse effects in humans is lacking, a potential hazard dose exists and thus the indiscriminate use of acetylsalicylic acid (aspirin) is contraindicated.
Databáze: OpenAIRE