COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: A AVALIAÇÃO FEITA PELOS PAIS

Autor: Silvia Maria Macedo de Barbosa, Ivete Zoboli, Rita Tiziana Verardo Polastrini, Ligia Marçola
Jazyk: angličtina
Předmět:
Adult
Male
Parents
medicine.medical_specialty
Anormalidades congênitas
Neonatal intensive care unit
Adolescent
Cross-sectional study
education
Truth Disclosure
Infant
newborn

Congenital abnormalities
infant
newborn

03 medical and health sciences
Young Adult
0302 clinical medicine
Professional-Family Relations
030225 pediatrics
Intensive care
medicine
Humans
health communication
030212 general & internal medicine
Prospective Studies
Health communication
health care economics and organizations
Comunicação em saúde
congenital abnormalities
lcsh:RJ1-570
lcsh:Pediatrics
Recém-nascido
intensive care units
neonatal

Cross-Sectional Studies
Delicacy
Family medicine
Pediatrics
Perinatology and Child Health

Intensive Care
Neonatal

Unidades de terapia intensiva neonatal
Anxiety
Original Article
Female
Perception
medicine.symptom
Intensive care units
neonatal

Psychology
Inclusion (education)
Attitude to Health
Zdroj: Revista Paulista de Pediatria, Vol 38
Revista Paulista de Pediatria, Volume: 38, Article number: e2019092, Published: 22 MAY 2020
Revista Paulista de Pediatria v.38 2020
Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron:SPSP
Revista Paulista de Pediatria
ISSN: 1984-0462
0103-0582
Popis: Objective: To describe the reports of parents of newborns (NB) with congenital malformations hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) who received bad news, in order to identify the issues related to the perception of bad news given adequately or inadequately. Methods: A cross-sectional study was conducted from January to October 2018, in which parents of newborns with congenital malformations hospitalized in NICUs were interviewed at visiting hours, according to inclusion criteria. The questionnaire had semi-structured questions related to reception of bad news. Analysis of the data was descriptive. Results: 28 mothers and two fathers were interviewed and 16 (53.3%) reported having had at least one bad news in the NICU. Of those, 10 (62.5%) considered appropriate the way in which the news was given. The justifications were: sincerity of the professional, delicacy to give the news, giving hope to the family, use of appropriate words and demonstration of caring about the newborn. Six participants (37.5%) considered inadequate the way of breaking bad news. The reasons were: unpreparedness and lack of knowledge about the child’s case, use of difficult language, haste or anxiety and discouragement of family hope. Most of the news was given by a professional alone, often by a medical resident. Conclusions: The communication of bad news was considered adequate by the parents, although this perception was not unanimous. This study, therefore, indicates that it is necessary to improve the communication of bad news in this NICU. Training professionals can assist in this process. RESUMO Objetivo: Descrever os relatos dos pais de recém-nascidos (RNs) com malformações congênitas internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) a respeito de como receberam as más notícias, buscando identificar as questões relacionadas à percepção de uma má notícia fornecida de forma adequada ou inadequada. Métodos: Realizou-se estudo transversal de janeiro a outubro de 2018, no qual se entrevistaram pais de RNs portadores de malformações congênitas internados em UTIN selecionados segundo critérios de inclusão e presentes em horário de visita. O questionário utilizado tinha questões semiestruturadas pertinentes ao recebimento de más notícias. A análise foi descritiva. Resultados: Entrevistaram-se 28 mães e dois pais, dos quais 16 (53,3%) apontaram ter tido pelo menos uma má notícia na UTIN. Destes, 10 (62,5%) consideraram adequada a maneira de dar essa notícia. As justificativas foram: sinceridade do profissional, delicadeza para dar a notícia, dar esperança à família, uso de palavras adequadas e cuidado demonstrado com o RN. Seis participantes (37,5%) avaliaram como inadequada a comunicação de más notícias. Motivos foram despreparo e falta de conhecimento, uso de linguagem difícil, pressa ou ansiedade e desencorajamento de esperanças da família. A maior parte das notícias foi dada por um profissional sozinho, muitas vezes por um médico residente. Conclusões: A percepção da comunicação de más notícias foi considerada adequada por parte dos pais, embora não tenha sido unânime. Este estudo aponta ser necessário melhorar a comunicação dessas notícias na UTIN analisada. O treinamento dos profissionais, nesse sentido, pode auxiliar nesse processo.
Databáze: OpenAIRE