Associação entre o perfil lipidico e a densidade mineral ossea em mulheres menopausadas
Autor: | Zabaglia, Silval Fernando Cardoso |
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Přispěvatelé: | Pinto-Neto, Aarão Mendes, 1952-2015, Fernandes, César Eduardo, Lane, Eduardo, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
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Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.1996.113796 |
Popis: | Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a possível associação entre algumas variáveis do perfil lipídico e a densidade mineral óssea e se estas variáveis poderiam ser usadas como indicadoras de massa óssea, em mulheres menopausadas, atendidas no Ambulatório de Menopausa do CAISM-UNICAMP no ano de 1995. Estudaram-se 72 pacientes pós-menopausadas, sem fatores de risco para doença cardiovascular e para osteoporose, através da dosagem de colesterol total, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade e da avaliação da densidade mineral óssea por densitometria óssea em aparelho Lunar DPX (DEXA). Analisaram-se os dados através do teste t de Student, regressão linear simples, regressão linear múltipla e testes de validação diagnóstica. A média de idade das pacientes estudadas foi de 52 anos (+/- 4,74), com tempo médio de menopausa de quatro anos (+/- 3,22). Dentre as variáveis do perfil lipídico estudadas, associou-se à densidade mineral óssea somente a lipoproteína HDL de alta densidade, a que apresentou relação inversa, ou seja, para maiores valores desta variável, observou-se diminuição da densidade mineral óssea (p=0,001). Na análise de regressão múltipla, observou-se que níveis de coJesterol total acima de 240 mg % associaram-se a menor densidade mineral óssea (p=0,026). Nesta mesma análise, a razão entre a lipoproteína de baixa densidade e a lipoproteína de alta densidade (índice de Castelli 2) correlacionou-se positivamente coma densidade mineral óssea (p=0,002). Na validação de teste diagnóstico, observou-se que todas as variáveis do perfil lipídico apresentaram baixa sensibilidade e especificidade como indicadoras de diminuição de massa óssea. Conclui-se que, apesar de algumas variáveis do perfil lipídico apresentarem associação estatisticamente significativa com a massa óssea, elas foram contraditórias e não têm boa capacidade diagnóstica. Portanto, não devem ser utilizadas como indicadoras da densidade mineral óssea Abstract: The objectives of this study were to evaluate the association between lipidic profile variables and bone mineral density (BMD) and whether these variables could be used as an indicator for bone mass in postmenopausal women. Postmenopausal women without any risk factors for cardiovascular disease and osteoporosis, and without hormone replacement therapy, who attended the Menopause Outpatient Clinic of the University of Campinas, during the year of 1995 were selected for this study. Serum measuares of total cholesterol, high and low density lipoprotein were prospevtively performed, and bone mass was evaluated by densitometry of lumbar spine and femur using a Lunar-DPX. Data analysis were performed using 8tudent t test, multiple regression and diagnostic validation test. The mean age was 52 years old (SD=4,7) and mean time afier menopause was 4 years (SD=3,2). There was not association between lipidic profile variables and bone mineral density, except to high density lipoprotein (HDL), which showed a inverse correlation, i.e., the higher levels of HDL were associated with bone mass decrease (p=0,001). Multiple regression showed that total cholesterol levels higher than 240 mg% had a positive association with BMD (p=0,026); and also the ratio between LDL and HDL (Castelli 2 index) showed a negative association with BMD (p=0,002). The diagnostic validatiora test showed that ali lipidic profile variables had low sensitivity and specificity as an indicator for osteoporosis. The conclusions are that lipidic profile variables did not show a significant association with bone mass and they could not be used as an indicator for bone mineral density Mestrado Tocoginecologia Mestre em Tocoginecologia |
Databáze: | OpenAIRE |
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