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The article explores the characteristics of Brazilian anthropology identified by analyzing the response of more than 300 Brazilian anthropologists to the GSAP. Even if there is a movement towards internationalization, the data shows that majority of anthropologists in the country conduct research in Brazil and are employed by universities. The article argues that the thematic foci most often chosen are due to the anthropologist's public role in combining research with defense of rights since the 70’s. Social or cultural anthropology are the topical expertise of the majority of Brazilian anthropologists, followed by ethnology. The thematic foci most often cited are: ethnicity and social identity; urban anthropology; political anthropology; Indigenous peoples and colonialism; gender and sexuality. In a Brazilian society where democracy is not consolidated, an anthropological study rarely fails to raise a political debate, either among anthropologists, as it was the case for racial quotas or, either, confronting segments of society or government. In this sense, Brazilian anthropology’s focus on national social and political issues cannot be considered from the European or American point of view to be the same as “anthropology at home”. The voices of Anthropologists are present in the public arena and in many cases have influenced state practices. Resumo O artigo explora as características da antropologia brasileira identificadas ao analisar a resposta de mais de 300 antropólogos e antropólogas no Brasil ao GSAP. Mesmo que haja um movimento de internacionalização, os dados mostram que a maioria dos antropólogos e antropólogas realizam pesquisas no Brasil e trabalham em universidades. O artigo argumenta que os focos temáticos mais escolhidos se devem ao papel público da antropologia em aliar a pesquisa à defesa de direitos desde a década de 1970. A antropologia social ou cultural são as classificações por especialidade tópica identificadas pela maioria dos antropólogos brasileiros, seguidas pela etnologia. Os focos temáticos mais citados foram: etnia e identidade social; antropologia urbana; antropologia política; povos indígenas e colonialismo; gênero e sexualidade. Em uma sociedade brasileira onde a democracia não está consolidada, um estudo antropológico raramente deixa de suscitar um debate político, seja na Antropologia, como foi o caso das cotas raciais, seja, confrontando segmentos da sociedade ou do governo. Nesse sentido, o foco da antropologia brasileira nas questões sociais e políticas nacionais não pode ser considerado do ponto de vista europeu ou americano como o mesmo que “antropologia em casa”. As vozes dos antropólogos e antropólogas estão presentes na arena pública e, em muitos casos, influenciaram as práticas estatais. |