Estenose aórtica baixo fluxo, baixo gradiente paradoxal: relato de caso e revisão de literatura / Paradoxical low flow, low gradient aortic stenosis: case report and literature review

Autor: da Costa, Saulo Farias Lustosa, de Oliveira, Ana Aécia Alexandrino, Lino, Danielli Oliveira da Costa, Lustosa, Fátima Maria Evangelista Correia, e Sousa, Welison Gutherrez Silva, de Alcântara, Ana Carolina Brito, Vasconcelos, Marcos Miranda, de Lima, Carlos José Mota
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 3 (2022); 8952-8963
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 3 (2022); 8952-8963
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n3-074
Popis: A estenose aórtica (EAo) é a doença valvar aórtica adquirida mais frequente e terá importância crescente nas próximas décadas, conforme ocorre uma tendência mais pronunciada ao envelhecimento da população. Alguns pacientes com estenose valvar aórtica (EAo) apresentam baixos gradientes (gradiente transvalvar médio < 40mmHg), apesar de área valvar compatível com EAo importante (AVA < 1,0 cm2 ) e da fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (FE > 50%). Dentre estes pacientes, é possível a identificação de dois grupos: um com fluxo normal (volume sistólico indexado, VSI > 35 mL/m2), que apresenta boa evolução e prognóstico, comparáveis aos pacientes com EAo moderada (AVA 1,0 a 1,5 cm2 ), e outro, com baixo fluxo (VSI ≤ 35mL/m2) que está associada à pior prognóstico, sendo definidos como portadores de “EAo paradoxal” (ou EAo baixo-fluxo, baixo-gradiente com fração de ejeção preservada). Estes pacientes devem ser cuidadosamente avaliados para que não tenham seus sintomas subestimados, pois o atraso no diagnóstico da EAo paradoxal provoca retardo na intervenção, acarretando um aumento na mortalidade.
Databáze: OpenAIRE