A prevalência de hiperuricemia está aumentada em pacientes ambulatoriais com hiperglicemia e dislipidemia

Autor: Manuela Costa de Oliveira, Gláucia Boff, Joel Paulo Russomano Veiga, Luiz Fernando Junqueira, Tânia Torres Rosa, Ewandro Luiz Rey Moura
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Volume: 46, Issue: 4, Pages: 283-288, Published: AUG 2010
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.46 n.4 2010
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
instacron:SBP
Repositório Institucional da UnB
Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
Popis: INTRODUCTION: Serum uric acid has been considered a marker or an element of the clinical and laboratory alterations in the metabolic syndrome. OBJECTIVE: to evaluate the association between levels of serum uric acid (UA) and the following laboratory profile: fasting glucose > 100 mg/dl, triglycerides > 150 mg/dl and high density lipoprotein cholesterol (HDL-C) < 50 mg/dl in women and < 40 mg/dl in men. METHOD: In a cross-sectional survey, blood samples of 4,328 randomized outpatients aged from 20 to 102 years were analyzed. RESULTS: The mean (interquartile range) UA level was higher in men (6.7; 2.4-12.5 mg/dl) and women (5.4; 2.0-12.2 mg/dl) with the laboratorial profile than in those without it (5.9; 0.90-33.8 mg/dl for men and 4.4; 0.8-30.0 mg/dl for women) (p < 0.0001). A significant increase in the prevalence of laboratory profile was observed in men (OR = 2.2 mg/dl; 95% CI: 1.2-3.9 mg/dl) and women (OR = 2.2 mg/dl; 95% CI: 1.4-3.5 mg/dl) with hyperuricemia. CONCLUSION: These results show the association between serum levels of uric acid and metabolic syndrome profile, which corroborates to similar results found in other populations worldwide. INTRODUÇÃO: O ácido úrico sérico tem sido considerado um marcador ou componente das alterações clínicas e laboratoriais da síndrome metabólica. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o ácido úrico sérico (AU) e o perfil laboratorial composto de glicemia de jejum > 100 mg/dl, triglicerídeos > 150 mg/dl e colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) < 50 mg/dl nas mulheres e < 40 mg/dl nos homens. MÉTODO: Em estudo de corte transversal, amostras de sangue de 4.328 pacientes ambulatoriais não selecionados com idade variando de 20 a 102 anos foram examinadas. RESULTADOS: A mediana (variação interquartil) do AU foi mais elevada nos homens (6,7; 2,4-12,5 mg/dl) e mulheres (5,4;2-12,2 mg/dl) que apresentaram o perfil laboratorial do que nos que não o apresentaram (5,9; 0,9-33,8 mg/dl para os homens e 4,4; 0,8-30 mg/dl para as mulheres) (p < 0,0001). Observou-se aumento significativo na prevalência do perfil laboratorial nos homens (razão de chance [RC] = 2,2 mg/dl; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,2-3,9 mg/dl) e mulheres (RC = 2,2 mg/dl; IC 95%: 1,4-3,5 mg/dl) com hiperuricemia. CONCLUSÃO: Esses resultados mostram a associação dos níveis séricos do acido úrico com o perfil laboratorial da síndrome metabólica nesse grupo não selecionado de indivíduos brasileiros atendidos ambulatorialmente, sendo este um achado semelhante ao observado em outras populações estudadas mundialmente.
Databáze: OpenAIRE