Caracterização do padrão de fechamento velofaríngeo em pacientes com fissura palatina
Autor: | Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno, Denise Brandão de Oliveira e Britto, Ricardo Neves Godinho, Ana Luiza de Freitas Rezende, Jessica Danielle Santos de Jesus, Josiana da Silva Pires |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
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Zdroj: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.17 n.2 2012 Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF) instacron:SBF Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Volume: 17, Issue: 2, Pages: 161-166, Published: JUN 2012 |
Popis: | OBJETIVO: Caracterizar o padrão de fechamento velofaríngeo de pacientes operados de fissura palatina e sua relação com gênero, faixa etária, tipo de fissura e diagnóstico da função velofaríngea. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado a partir de 89 exames de nasofaringoscopia de pacientes operados de fissura palatina, entre 4 e 47 anos (média=17,32±10,50). Os dados foram analisados quanto ao gênero; faixa etária (4 a 8, 9 a 12 anos, 13 a 18 e acima de 18 anos); tipo de fissura (pós-forame e transforame); diagnóstico da função velofaríngea (adequada, marginal e inadequada) e padrão de fechamento velofaríngeo (coronal, circular, circular com prega de Passavant e sagital). Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Na amostra estudada, 59,55% eram do gênero feminino; 39,33% tinham mais de 18 anos de idade; 44,94% apresentavam fissura pós-forame e 55,06% transforame; 14,61% fechamento adequado, 53,93% marginal e 31,46% inadequado. Quanto ao padrão de fechamento, 37,08% apresentaram fechamento coronal, 33,71% circular, 15,73% circular com Passavant e 13,48% sagital. Houve relação do padrão de fechamento com o diagnóstico da função velofaríngea (p=0,05). CONCLUSÃO: A maior parte da amostra apresentou fechamento velofaríngeo coronal, seguido pelo circular, circular com Passavant e sagital. Não houve relação entre o padrão de fechamento e as variáveis gênero, faixa etária e tipo de fissura, mas observou-se influência relacionada ao diagnóstico da função velofaríngea. PURPOSE: To characterize the velopharyngeal closure pattern in patients submitted to cleft palate surgery and its relation with gender, age, cleft type, and diagnosis of velopharyngeal function. METHODS: Retrospective study based on 89 nasopharyngoscopy studies of operated cleft palate patients with ages between 4 and 47 years (mean=17.32±10.50). Data were analyzed regarding gender, age range (4 to 8, 9 to 12, 13 to 18 and >18 years), cleft type (postforamen or transforamen), diagnosis of velopharyngeal function (adequate, borderline, and inadequate), and velopharyngeal closure patterns (coronal, circular, circular with Passavant's ridge, and sagittal). Results were statistically analyzed. RESULTS: In the study sample, 59.55% of the patients were women; 39.33% were above 18 years of age; 44.94% had post-foramen cleft and 55.06%, transforamen cleft; 14.61% showed adequate, 53.93% borderline, and 31.46% inadequate velopharyngeal closure. With regards to the velopharyngeal closure pattern, 37.08% of the subjects presented coronal closure; 33.71%, circular closure, 15.73% circular with Passavant's ridge; and 13.48%, sagittal closure pattern. There was a relation between pattern of closure and diagnosis of velopharyngeal function (p=0.05). CONCLUSION: Most of the sample presented coronal pattern of velopharyngeal closure, followed by circular, circular with Passavant's ridge and sagittal patterns. There was no relationship between closure pattern and the variables gender, age, and cleft type, but there was a related influence to the diagnosis of velopharyngeal function. |
Databáze: | OpenAIRE |
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