Petroleum and territory in Brazil: the evolution of petroleum engineering system, and the configuration of its productive space circuit
Autor: | Miguel Vieira de Lima |
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Přispěvatelé: | Antonio Carlos Robert Moraes, Ricardo Abid Castillo, Fabio Betioli Contel, Pierre Alves Costa, Manoel Fernandes de Sousa Neto |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
Popis: | Este estudo teve o objetivo de construir a trajetória de expansão da atividade petrolífera no território brasileiro. Tratou-se da fixação de sua materialidade produtiva, que confere uma determinada localização aos fluxos, consequência visível da valorização do espaço engendrada pela economia do petróleo. Algumas características evolutivas dos sistemas energéticos, como o conteúdo tecnocientífico, o elevado grau de conectividade e interdependência entre etapas e fluxos produtivos, além de sua especialização, concorrem para que se proponha sua observação enquanto um sistema de engenharia, atuante sob a forma de um circuito espacial produtivo. Com a valorização petrolífera da plataforma continental, o país passa a conhecer também uma nova configuração territorial. O circuito produtivo distribui-se de forma extremamente concentrada e desigual. O estado do Rio de Janeiro é o estado petroleiro do Brasil, de onde partem os comandos do circuito. Ao mesmo tempo, representa aproximadamente 50% das funções produtivas. São Paulo define-se pela centralidade do sistema logístico-industrial, detendo cerca de 40% de toda a capacidade de terminais e refinarias do Brasil. A zona costeira, no trecho que se estende entre os estados do Ceará e Rio Grande do Sul, constitui 96% das funções produtivas do circuito. A política recente de PD&I compreende um movimento importante de alargamento dos nexos de cooperação; embora concentrada, a veiculação dessa política tem produzido efeitos positivos, ao contrário do que se observa no caso dos royalties, cuja política, orientada por uma leitura deturpada do espaço, conduz a graves distorções espaciais. A existência de uma distribuição fortemente concentrada no espaço dos capitais petrolíferos, aliada à ausência de instrumentos que ampliem o controle social da política energética e que garantam maior democratização dos recursos gerados, correspondem a alguns dos desafios postos para um novo período marcado pelo paradigma do excedente. This study aimed to construct the trajectory of expansion of petroleum activity in Brazil. We dealt with the setting of their productive materiality, which gives a certain location to workflows, a visible consequence of the appreciation of space engendered by the petroleum economy. Some evolutionary characteristics of energy systems, such as their techno-scientific content, the high degree of connectivity and interdependence of their production stages and flows, in addition to their specialization, contribute to propose their observation as an engineering system, acting as a productive space circuit. With the petroleum exploitation of the continental shelf, the country also happens to know a new territorial configuration. The production cycle is distributed in an extremely concentrated and unequal manner. The state of Rio de Janeiro is the oil company state of Brazil, from where the commands of the circuit are issued. At the same time, it represents approximately 50% of production functions. The state of São Paulo is defined by the centrality of logistic-industrial system, with around 40% of the full capacity of terminals and refineries in Brazil. The coastal area, in the stretch that extends between the states of Ceará and Rio Grande do Sul, has 96% of the productive functions of the circuit. The recent RD I policy is an important move on extending the nexus of cooperation; although concentrated, the placement of this policy has produced positive effects, contrary to what is observed in the case of royalties, whose policy, guided by a biased reading of the space, leads to severe spatial distortions. The existence of a highly concentrated spatial distribution of oil capital, combined with the lack of tools that increase the social control of energy policy and that also ensure greater democratization of the generated resources, represent some of the challenges posed to a new period marked by the surplus paradigm. |
Databáze: | OpenAIRE |
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