Caracterização de silicatos e carbonatos de cálcio aplicados à dosimetria de doses altas

Autor: Gustavo Barretto Vila
Přispěvatelé: Linda Viola Ehlin Caldas
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional do IPEN
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
instacron:IPEN
DOI: 10.11606/t.85.2013.tde-29042013-090305
Popis: Made available in DSpace on 2014-10-09T12:35:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Made available in DSpace on 2014-10-09T13:59:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 A forma isom??rfica predominante nos biominerais (casca de ostra, coral, madrep??rola e concha) estudados foi a aragonita. Contudo, o surgimento da fase calcita deu-se ?? temperatura de 500??C a uma taxa de aquecimento de 10??C/s para todas as amostras; e para a amostra de coral, ?? temperatura de 400??C, independente da taxa de aquecimento. O elemento mais abundante nas amostras de biominerais foi o Ca na forma de CaO e para os silicatos (tremolita, diops??dio e rodonita), o Si na forma de SiO. O elemento tra??o mais presente nas amostras de biominerais foi o Fe. A an??lise de resson??ncia paramagn??tica eletr??nica mostrou as linhas de Mn2+ nas amostras de coral e madrep??rola, antes da irradia????o. Para amostras irradiadas, os defeitos encontrados foram os radicais CO2-, CO33-, CO3-, SO2-, SO3-, e num intervalo de g entre 2,0010 e 2,0062. Na an??lise por absor????o ??ptica dos biominerais foram encontradas transi????es devido ?? presen??a de Mn nas amostras. Foi observado um pico termoluminescente (TL) em aproximadamente 140??C para os biominerais e em 180??C para os silicatos, cuja intensidade depende diretamente da dose. Para amostras expostas a diferentes tipos de radia????es, o pico TL ocorre em temperaturas mais baixas. Para as curvas dose-resposta obtidas para esses materiais, foi poss??vel determinar um intervalo de linearidade para o qual a sua aplica????o em dosimetria de doses altas se torna poss??vel. Levando-se em considera????o o tipo de radia????o, dentre os biominerais e os silicatos, obteve-se a menor dose detect??vel (40mGy), para a radia????o gama em amostra de casca de ostra utilizando-se a t??cnica de medi????o de luminesc??ncia opticamente estimulada (LOE). Para radia????o beta, as amostras de tremolita e diops??dio obtiveram a menor dose detect??vel (60mGy). No geral, obteve-se uma boa reprodutibilidade para as amostras, utilizando-se as t??cnicas TL, LOE e emiss??o exoeletr??nica termicamente estimulada (TSEE) para as radia????es alfa, beta e gama. Portanto, pode-se concluir que as amostras caracterizadas neste trabalho podem ser utilizadas como detectores/dos??metros de doses altas. Tese (Doutoramento) IPEN/T Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP
Databáze: OpenAIRE