Resistir é viver. Notas sobre a luta política das mulheres curdas por uma sociedade antipatriarcal no século xxi
Autor: | Maria Florencia Guarche Ribeiro, Alfredo Alejandro Gugliano |
---|---|
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: |
Kurdistan
H1-99 Curdistão Social Sciences mouvements sociaux Feminism movimentos sociais Social sciences (General) Psychiatry and Mental health Neuropsychology and Physiological Psychology social movements feminismo activisme politique féminisme mulheres political activism women militância política femmes |
Zdroj: | Revista Crítica de Ciências Sociais, Vol 125, Pp 29-52 (2021) |
ISSN: | 2182-7435 0254-1106 |
Popis: | A proposta deste artigo é discutir as particularidades do movimento de mulheres no Curdistão e a sua contribuição no que concerne os debates sobre formas alternativas de democracia. Partimos do pressuposto de que essa experiência, junto com outras trajetórias identificadas com o feminismo decolonial e o feminismo negro, está redimensionando a luta das mulheres enquanto vanguarda de um novo tipo de movimento emancipatório. Os resultados deste estudo indicam que as ações de empoderamento e de benefício mútuas promovidas pela geração de redes associativas, incentivadas pela organização autônoma dos quadros femininos na guerrilha, alteraram a autopercepção das mulheres nas comunidades curdas. Desta forma, as dinâmicas de poder social e político previamente existentes na região vêm sendo modificadas. The purpose of this article is to discuss the particularities of the women’s movement in Kurdistan and its contribution regarding debates on alternative forms of democracy. We assume that this experience, along with other trajectories identified with decolonial feminism and black feminism, is reshaping the struggle of women as the vanguard of a new type of emancipatory movement. The results of this study indicate that the empowerment and mutual benefit actions promoted by the generation of associative networks, encouraged by the autonomous organization of female guerrilla cadres, altered the self-perception of women in Kurdish communities. As a result, social and political power dynamics previously existing in the region have been modified. Dans cet article nous proposons de discuter les particularités du mouvement des femmes au Kurdistan et sa contribution en termes des débats sur les formes alternatives de démocratie. Nous partons du principe que cette expérience, avec d’autres trajectoires identifiées avec le féminisme colonialiste et le féminisme noir, est en train de redimensionner la lutte des femmes en tant qu’avant-garde d’un nouveau type de mouvement émancipateur. Les résultats de l’étude indiquent que les actions de l’empouvoirement et de bénéfice mutuelles promues par la création de réseaux associatifs, encouragés par l’organisation autonome des cadres féminins de la guérilla, ont modifié l’autoperception des femmes dans les communautés kurdes. Ainsi, les dynamiques de pouvoir social et politique existant antérieurement dans la région ont été modifiées. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |