Tectonic evolution of the southern margin of the Amazonian craton in the late Mesoproterozoic based on field relationships and zircon U-Pb geochronology

Autor: Neal J. McNaughton, Léo Afraneo Hartmann, Gilmar José Rizzotto, João Orestes Schneider Santos
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Anais da Academia Brasileira de Ciências, Volume: 86, Issue: 1, Pages: 57-84, Published: MAR 2014
Anais da Academia Brasileira de Ciências, Vol 86, Iss 1, Pp 57-84 (2014)
Anais da Academia Brasileira de Ciências v.86 n.1 2014
Anais da Academia Brasileira de Ciências
Academia Brasileira de Ciências (ABC)
instacron:ABC
ISSN: 0001-3765
DOI: 10.1590/0001-37652014104212
Popis: New U-Pb zircon geochronological data integrated with field relationships and an airborne geophysical survey suggest that the Nova Brasilândia and Aguapeí belts are part of the same monocyclic, metaigneous and metasedimentary belt formed in the late Mesoproterozoic (1150 Ma-1110 Ma). This geological history is very similar to the within-plate origin of the Sunsás belt, in eastern Bolivia. Thus, we propose that the Nova Brasilândia, Aguapeí and Sunsás belts represent a unique geotectonic unit (here termed the Western Amazon belt) that became amalgamated at the end of the Mesoproterozoic and originated through the reactivation of a paleo-suture (Guaporé suture zone) in an intracontinental rift environment. Therefore, its geological history involves a short, complete Wilson cycle of ca. 40 Ma. Globally, this tectonic evolution may be related with the final breakup of the supercontinent Columbia. Mafic rocks and trondhjemites in the northernmost portion of the belt yielded U-Pb zircon ages ca. 1110 Ma, which dates the high-grade metamorphism and the closure of the rift. This indicates that the breakup of supercontinent Columbia was followed in short sequence by the assembly of supercontinent Rodinia at ca. 1.1-1.0 Ga and that the Western Amazon belt was formed during the accretion of the Arequipa-Antofalla basement to the Amazonian craton. Novos dados de U-Pb em zircão e relações de campo, aliados aos dados de levantamento aerogeofísico permitiu-nos sugerir que os Grupos Nova Brasilândia e Aguapeí fazem parte de uma única faixa móvel constituída por rochas metaígneas e metassedimentares, do final do Mesoproterozóico (1150 Ma -1110 Ma). Esta história geológica é muito semelhante com a evolução intraplaca da Faixa Sunsás, no oriente Boliviano. Assim, propomos que os cinturões Nova Brasilândia, Aguapeí e Sunsás constituem uma única unidade geotectônica (aqui denominada de Faixa Móvel Amazônia Ocidental) desenvolvida no final do Mesoproterozóico, a qual instalou-se num ambiente de rift intracontinental por reativação de uma paleo-sutura (zona de sutura Guaporé). Portanto, a sua história geológica evoluiu a partir do desenvolvimento de um completo Ciclo de Wilson em cerca de 40 Ma. Globalmente, essa evolução tectônica pode estar relacionada com a fragmentação final do supercontinente Columbia. Rochas máficas e trondhjemitos da porção mais setentrional da faixa móvel forneceram idades U-Pb em zircão de ∼ 1110 Ma, as quais datam o pico do metamorfismo de alto grau e o fechamento do rift. Isso indica que a fragmentação do supercontinente Columbia foi seguida rapidamente pela montagem do supercontinente Rodínia (∼1.1-1.0 Ba) e que a Faixa Móvel Amazônia Ocidental foi construída durante a acresção do Cráton Arequipa-Antofalla ao Cráton Amazônico.
Databáze: OpenAIRE
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