Resultados do procedimento artroscópico de 'remplissage' na luxação anterior recidivante do ombro
Autor: | Mauro Emilio Conforto Gracitelli, Eduardo Angeli Malavolta, Arnaldo Amado Ferreira Neto, Edwin Eiji Sunada, Camilo Partezani Helito, Flavia de Santis Prada, Jorge Henrique Assunção, Eduardo Benegas, Augusto Tadeu Barros de Sousa |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ortopedia, Volume: 46, Issue: 6, Pages: 684-690, Published: 2011 Revista Brasileira de Ortopedia v.46 n.6 2011 Revista Brasileira de Ortopedia Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) instacron:SBOT |
Popis: | OBJETIVO: Avaliar o resultado clínico da técnica de "remplissage" associada ao reparo da lesão de Bankart (BK) para o tratamento da luxação anterior recidivante do ombro. MÉTODOS: Nove pacientes (10 ombros), com seguimento médio de 13,7 meses, apresentaram luxação traumática anterior recidivante do ombro. Todos tinham lesão de BK associada à lesão de Hill e Sachs (HS), com sinal do "encaixe". O defeito das lesões de HS foi medido e apresentava em média 17,3% (7,7% a 26,7%) de perda óssea em relação ao diâmetro da cabeça do úmero. Todos foram submetidos ao reparo artroscópico da lesão de BK associado ao preenchimento ("remplissage") da lesão de HS pela tenodese do infraespinal. RESULTADOS: O escore de Rowe variou de 22,5 (10 a 45) no período pré-operatório para 80,5 (5 a 100) no período pós operatório (p < 0,001). O escore da UCLA variou de 18,0 (8 a 29) para 31,1 (21 a 31) (p < 0,001). As medidas das rotações externa e interna, em 90º de abdução no período pós-operatório, foram 63,5º (45º a 90º) e 73º (50º a 92º), respectivamente. Dois pacientes apresentaram recidiva (um com luxação e outro com subluxações). Nenhum paciente apresentou dor na topografia do tendão infraespinal no período pós-operatório. CONCLUSÃO: A técnica de "remplissage" por artroscopia demonstrou, a curto prazo, melhora dos escores funcionais e baixo índice de complicações no tratamento da instabilidade glenoumeral associada às lesões de Hill-Sachs. OBJECTIVE: To evaluate the clinical result from the filling ("remplissage") technique in association with Bankart lesion repair for treating recurrent anterior shoulder dislocation. METHODS: Nine patients (10 shoulders), with a mean follow-up of 13.7 months, presented traumatic recurrent anterior shoulder dislocation. All of them had a Bankart lesion, associated with a Hill-Sachs lesion showing the "engaging" sign. The Hill-Sachs lesion defect was measured and showed an average bone loss of 17.3% (7.7% to 26.7%) in relation to the diameter of the humeral head. All the cases underwent arthroscopic repair of the Bankart lesion, together with filling of the Hill-Sachs lesion by means of tenodesis of the infraspinatus. RESULTS: The Rowe score ranged from 22.5 (10 to 45) before the operation to 80.5 (5 to 100) after the operation (p < 0.001). The UCLA score ranged from 18.0 (8 to 29) to 31.1 (21 to 31) (p < 0.001). The measurements of external and internal rotation at abduction of 90º after the operation were 63.5º (45º to 90º) and 73º (50º to 92º) respectively. Two patients presented recurrence (one with dislocation and the other with subluxation). None of the patients presented pain in the region of the infraspinatus tendon after the operation. CONCLUSION: Over the short term, the filling ("remplissage") arthroscopic technique produced improvements in functional scores and a low complication rate when used for treating glenohumeral instability associated with Hill-Sachs lesions. |
Databáze: | OpenAIRE |
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