O consumo de bebida alcoólica e o binge drink entre os graduandos de Medicina de uma Universidade de Minas Gerais

Autor: Alexandre Ernesto Silva, Thalles Trindade de Abreu, Caio César Liguori, Vinícius Silva Belo, Lucas G. Malta Cunha, Amanda de Oliveira Maurílio, Delmo Manoel Gomes Terceiro, Daniel Vasconcelos de Pinho Tavares
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Vol 67, Iss 2, Pp 87-93
Jornal Brasileiro de Psiquiatria v.67 n.2 2018
Jornal Brasileiro de Psiquiatria
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
ISSN: 1982-0208
0047-2085
DOI: 10.1590/0047-2085000000190
Popis: RESUMO Objetivos O estudo objetivou verificar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas e a presença do beber pesado episódico (BPE) entre os estudantes de Medicina de uma universidade do centro-oeste de Minas Gerais. Métodos Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo, realizado com 202 graduandos do curso de Medicina de uma universidade do centro-oeste de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2015, com a utilização de um questionário sociodemográfico e do questionário Audit. O tratamento estatístico dos dados foi realizado com a utilização da análise bivariada, por meio do teste qui-quadrado ou do teste de Fisher e de modelos multivariados de regressão logística. Resultados Observou-se que o álcool é utilizado por 76,6% dos estudantes pesquisados, e 53,7% praticavam o BPE. O consumo de bebidas alcoólicas teve associação significativa com a idade e o fato de não morar com a família e estar acima do terceiro ano de graduação. O BPE, por sua vez, esteve associado com o sexo masculino e com o fato de não morar com a família. Conclusões Este trabalho mostrou que o consumo de álcool entre os estudantes de Medicina é maior do que o da população geral e que a prática do BPE possui alta prevalência nesse grupo. Idade, não morar com a família e período mais avançado do curso foram associados a maior consumo de álcool. Ser do sexo masculino e não morar com a família se associaram a maior risco de BPE.
Databáze: OpenAIRE