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Neste artigo discutimos resultados de uma pesquisa que envolveu observação de aulas de Matemática dos anos iniciais de escolaridade. Tal pesquisa investigou a prática de professores, em particular quanto à utilização que fazem de recursos tecnológicos. A metodologia foi qualitativa seguindo princípios para pesquisar pela teoria da complexidade de Edgar Morin, segundo indicativos levantados por Moraes e Valente. A investigação se desenvolveu em fases: pesquisa documental e em campo, numa escola municipal de São Paulo, com a observação de encontros de formação em serviço na escola e da ação didática em dezesseis aulas do 5º ano. Os dados foram coletados por questionário, entrevistas semiestruturadas; registros em vídeo, áudio, imagem e pelo “diário de bordo” da pesquisadora. A análise das aulas observadas foi interpretativa utilizando categorias relacionadas às rotinas de aula, às interações com os alunos, à forma de desenvolvimento dos conteúdos matemáticos e aos recursos tecnológicos mobilizados. Neste texto discutimos resultados da observação de aulas nas quais acalculadora foi utilizada. Os resultados indicaram predominância no uso dos recursos tecnológicos convencionais e para o desenvolvimento de técnicas, especialmente as calculatórias com números naturais, explorando o campo aditivo e multiplicativo. A calculadora foi inserida nas aulas, sobretudo para verificação de cálculos. |