Dados Aeromagnetométricos da Porção Sudoeste do Complexo Atuba – Terreno Curitiba, Cinturão Ribeira Meridional

Autor: Viviane Barbosa Gimenez, Leonardo Evangelista Lagoeiro, Michelangelo Tissi Baldin, Eduardo Salamuni
Přispěvatelé: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Departamento de Geologia da UFPR, Programa de Pós-Graduação em Geologia da UFPR, Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA)
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Anuário do Instituto de Geociências; Vol 44 (2021)
Anuário do Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
ISSN: 1982-3908
0101-9759
Popis: O Complexo Atuba, parte do Terreno Curitiba e da porção meridional do Cinturão Ribeira, ocorre na região leste do Estado do Paraná. Os dados aerogeofísicos utilizados neste trabalho foram disponibilizados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), por meio do Projeto Paraná - Santa Catarina. O objetivo principal da pesquisa é contribuir com o estudo do arcabouço estrutural e magnético do Complexo Atuba, buscando identificar as estruturas e seus arranjos em subsuperfície. As fraturas observadas nas pedreiras estudadas e cortes estrada possuem direções principais NE-SW e NW-SE. No Complexo Atuba ocorrem falhas inversas, normais e transcorrentes sinistrais ou dextrais. Os dados aeromagnetométricos, estudos geológicos da área e análises qualitativa e semiquantitativa, possibilitaram a interpretação das estruturas e lineamentos correspondentes às zonas de cisalhamento Lancinha e Curitiba, além das falhas do Passaúna, Alto Iguaçu e Serra do Mar. As imagens aerogeofísicas revelaram que as feições de direção NE-SW, relacionadas às fraturas do Complexo Atuba, estão seccionadas pelos diques de diabásio do Arco de Ponta Grossa na maior parte da porção estudada, com raras exceções nas regiões sudeste e sudoeste dos mapas aerogeofísicos. O filtro ISA-GHT aplicado na área de trabalho delineou a Zona de Cisalhamento Curitiba, separando o Complexo Atuba (Paleoproterozoico) da Formação Capiru (Neoproterozoico), corroborando com o mapa geológico e de lineamentos da área. As soluções de Euler mostraram profundidades inferiores e superiores a 784 m para as estruturas NE-SW e NW-SE, não sendo possível observar a profundidade das principais zonas de cisalhamento e falhas, por serem obliteradas pelas feições NW-SE.
Databáze: OpenAIRE