Autonomia zapatista elementos de uma experiência de educação anti-hegemônica
Autor: | Souza, Luciana Palhares de, 1983 |
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Přispěvatelé: | Catini, Carolina de Roig, 1981, Hilsenbeck Filho, Alexander Maximilian, Mello, Gustavo Moura de Cavalcanti, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.2019.1091842 |
Popis: | Orientador: Carolina de Roig Catini Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Resumo: A proposta central desta dissertação é compreender a relação entre as concepções de autonomia e educação segundo a perspectiva zapatista. Para isso, analisamos comunicados e relatos de integrantes e porta-vozes desse movimento indígena e mexicano, que sistematizam questões importantes para pensarmos os sentidos desses dois conceitos para as lutas anticapitalistas. Se, por um lado, é recorrente relacioná-los, por outro, percebe-se que a noção de autonomia recebe diferentes matizes no debate sobre a educação, seja nas perspectivas liberal, conservadora ou de esquerda. Nos interessa, no presente estudo, delimitar o seu sentido anti-hegemônico e antissistêmico. Consideramos que o próprio processo organizativo das comunidades zapatistas possui um caráter educativo, pelo qual prefiguram-se novas relações sociais. Procuramos refletir também sobre as possibilidades de reconstrução da experiência coletiva como processo de formação para resistir à barbárie de nosso tempo e sobre a importância, presente nos textos zapatistas, de se apropriar da história pela perspectiva "dos de abaixo". As leituras dos textos "Experiência e Pobreza" (1933), "O Narrador" (1936) e das teses "Sobre o conceito da história" (1940), de Walter Benjamin, nos auxiliam nessa reflexão Abstract: The main purpose of this dissertation is to understand the relation between the conceptions of autonomy and education according to the Zapatista view. In order to do this, we analyze the communiques and accounts of members and spokespersons of this indigenous and Mexican movement, which systematize important issues to think the meanings of these two concepts for the anti-capitalist struggles. If it is recurrent to relate them, it has also been given different meanings recurrently. The notion of autonomy receives different nuances in the debate on education, be it in the liberal, conservative or left-wings¿ perspectives. In the present study, we are interested in defining its anti-hegemonic and anti-systemic meaning. In order to do so, we consider that the organizational process of the Zapatista communities has an educational character, prefiguring new social relations. In the Zapatista texts, we also sought to reflect on the possibilities of reconstructing the collective experience as a process of formation to resist the barbarism of our age and on the importance of appropriating history through the perspective of the "below". The reading of the Walter Benjamin's texts "Experience and Poverty" (1933), "The Storyteller" (1936) and theses "On the Concept of History" (1940) helped us in this reflection Mestrado Educação Mestra em Educação CNPQ 133977/2016-1 |
Databáze: | OpenAIRE |
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