A diplomacia de defesa na política internacional
Autor: | Antonio Ruy de Almeida Silva |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | REVISTA DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL; Vol. 21 No. 2 (2015): REVISTA DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL; 179-202 REVISTA DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL; v. 21 n. 2 (2015): Revista da Escola de Guerra Naval; 179-202 Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) Escola de Guerra Naval (EGN) instacron:EGN Revista da Escola de Guerra Naval, Vol 21, Iss 2, Pp 179-202 (2015) |
ISSN: | 2359-3075 1809-3191 |
Popis: | Desde os primórdios da política internacional, o rosto sorridente da diplomacia e o punho de ferro do poder militar sempre interagiram. Atrás da diplomacia existe sempre a possibilidade de se recorrer à ameaça ou ao uso da força. No entanto, muitas vezes, os membros civis e militares que constituem os Ministérios da Defesa e as Forças Armadas são “agentes diplomáticos”, que produzem e reproduzem práticas sociais relacionadas com o uso não-coercitivo dos recursos da Defesa. Este artigo analisa essas práticas e sua relação com a diplomacia, concluindo que o fenômeno constitui um tipo específico de diplomacia: a diplomacia de defesa, considerada como uma instituição da sociedade internacional. Esse argumento é constituído em três etapas. Inicialmente, são analisados sucintamente alguns autores que conceituam o fenômeno, mas que não aprofundam sua relação com a diplomacia em seu sentido mais amplo. Em seguida, é estabelecido um conceito de diplomacia de defesa relacionado com práticas sociais, e estabelecidas suas diferenças em relação a outros conceitos, tais como diplomacia naval, emprego político do poder naval e diplomacia militar. Finalmente, o fenômeno é analisado à luz dos critérios para a existência de uma instituição da sociedade internacional. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |